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domingo, 10 de outubro de 2021
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS

Fusão entre DEM e PSL pode criar super bancada, mas vai sobrar cacique em MS

 


Já ouviu o ditado "muito cacique para pouco índio"? Esse deve ser o maior desafio de possível fusão entre o DEM e o PSL em Mato Grosso do Sul.

A União Brasil é avaliada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e, com a aprovação praticamente certa, transformará a legenda na maior do Brasil.

Em Campo Grande, a bancada será, a princípio, formada pelos vereadores Silvio Pitu e professor Riverton, do DEM, e pelo Coronel Alírio Villasanti, do PSL.

Porém, o vereador Silvio Pitu diz que o cenário no Estado "ainda é um pouco cinzento". Ele aguarda "posicionamento dos dirigentes partidários sobre o assunto".

Segundo ele, a fusão soa benéfica no Brasil afora, mas ainda não está clara nos diretórios estadual e municipais. Ele prefere aguardar mais uma semana para se posicionar.

"Eu tenho muitas dúvidas sobre como vai ficar tudo isso, e não fui procurado pelos líderes do DEM, não houve reunião ou algo do tipo para explicar aos filiados. Então, estamos todos aguardando uma sinalização. Creio que na próxima semana já terei uma resposta mais conclusiva para dar".

O presidente nacional do DEM, ACM Neto já declarou que o superpartido não apoiará a reeleição de Jair Bolsonaro. Com isso, a debandada de bolsonaristas deve ocorrer após a fusão. O partido lançará candidatura própria de modo a abrir a terceira via e sair da polarização.

Ex-ministro da Saúde, o campo-grandense Luiz Henrique Mandetta (DEM) comentou a mesma situação durante entrevista na TV Band. Para ele, que é cotado como presidenciável, em um primeiro momento haverá a saída dos políticos bolsonaristas da nova sigla e, posteriormente, haverá a filiação em massa de quem não quer Lula e nem Bolsonaro como futuros presidentes do país. 

Neste cenário, é praticamente certo que a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, abandone o barco. Tendo que competir com Mandetta e Soraya Thronicke por espaço, ela deve se dar melhor em outra sigla. Isso pode significar sua ida para o Podemos, que está sendo estruturado no Estado.

Presidente estadual do PSL-MS, Soraya diz que a fusão trará benefícios com votações certeiras no Congresso Nacional. Ela, que já foi acusada de 'caroneira' por ter sido eleita na onda bolsonarista, é cotada como a nova chefe do superpartido.

E se o União Brasil perder Tereza, grande aliada do Governo Federal, ele pode adquirir Rose Modesto. A parlamentar sonha em disputar o governo do Estado, mas está sem espaço no PSDB. 

Resta saber se Soraya e Mandetta não vão se degladiar pelo poder e se Alírio Villasanti vai mesmo abandonar Bolsonaro.

domingo, 10 de outubro de 2021

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