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sexta-feira, 7 de dezembro de 2018
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS

Prefeito Mário Kruger participa de encontro na Assembléia Legislativa, onde foi discutido investimento de R$ 500 milhões no Taquari


O Prefeito Municipal de Rio Verde de MT-MS, Mário Alberto Kruger, participou nesta sexta-feira (7), da reunião técnica para definir os eixos temáticos para investimentos na Bacia do Rio Taquari, por meio do Programa Nacional de Conversão de Multas Ambientais. O evento foi realizado na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul por proposição do deputado estadual Junior Mochi (MDB) e do ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, Carlos Marun (MDB),reunindo prefeitos, ambientalistas, ruralistas e representantes do Poder Público. O Prefeito Mário Kruger, Presidente do (COINTA), Consórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento Sustentável da Bacia Hidrográfica do Rio Taquari), se empenhou desde o início das conversações, destacando que um dos principais afluentes da bacia hidrográfica da planície pantaneira, o Taquari, sofreu um dos maiores desastres ambientais do país. O assoreamento provocado pela expansão da agricultura na década de 70 na região do Alto-Taquari, formado pelas cidades de Alto Garças, Alto Araguaia, e Alto Taquari no Mato Grosso e Alcinópolis, Camapuã, Costa Rica, Pedro Gomes, Ribas do Rio Pardo, Rio Verde, São Gabriel do Oeste e Sonora em Mato Grosso do Sul, alterou o leito do rio e inundou permanentemente várias fazendas, antes ocupadas por médios e grandes pecuaristas. Agora o principal objetivo do Programa é recuperar o leito original do rio, possibilitando inclusive a navegação e estamos todos empenhados em fazer com que isso aconteça” concluiu Mario Kruger.

“Trata-se de um momento histórico para todos aqueles que atuam na defesa do Rio Taquari. Além de entupido de areias, o rio está entupido de projetos. Foram poucas as ações práticas para resolver o mais grave problema ambiental e socioeconômico de Mato Grosso do Sul. E elas não tiveram soluções. Hoje, temos a certeza que o rio será salvo, pois existe o Programa de Conversão de Multas para financiar a recuperação da Bacia do Taquari”, destacou Mochi.
Carlos Marun explicou que 800 empresas já demonstraram interesse em converter multas ambientais. “Com esse instrumento, as multas podem ser reduzidas em até 60%. O Ibama tem um passivo de multas de R$ 30 bilhões e, hoje, são mais de R$ 2,5 bilhões em caixa. A Bacia do Rio Taquari será a terceira a receber os serviços financiados”. 
O ministro pretende realizar uma força tarefa para que até o fim deste ano seja publicado o edital com os projetos para a recuperação definitiva do Rio Taquari e, até junho de 2019, as ações sejam efetivadas. Presente no evento, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) destacou o avanço para o setor ambiental. “A conversão foi uma decisão muito inteligente por parte do Governo Federal. A contratação de um bom projeto, envolvendo planície e planalto, irá reparar e corrigir este desastre ambiental. Se nada for feito, vamos afetar todo o Pantanal. Existe recurso no fundo que possibilitará a recuperação do meio ambiente”.
O Ibama aplica cerca de oito mil multas por ano, somando R$ 4 bilhões anuais de punições. Os pagamentos, em média, não ultrapassam 4% do valor. De acordo com a chefe da Divisão de Captação de Recursos e Projetos Especiais do Ibama, Ana Beatriz de Oliveira, o Programa Nacional de Conversão de Multas Ambientais evita a judicialização de processos e garante efetivos serviços ambientais.
O assoreamento do Rio Taquari já inundou permanentemente 1,3 milhão de hectares, grande parte na planície de Corumbá. A morte da mata ripária, a decadência da atividade pecuária, a redução da navegação e da pesca e o êxodo dos pequenos agricultores ribeirinhos são consequências deste desastre ambiental.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

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