Marcelo esganou Ana, matou a facadas e queimou o corpo na calçada.
Marcelo Ribeiro Martins, de 27 anos, esganou, matou a facadas e queimou o corpo da ex-esposa Ana Gabriela Gomes da Silva, de 18 anos, na 5ª.feira (16.fev.23), na Rua Laor Pereira Carneiro, no Bairro Shopping Park, em Uberlândia (MG).
Segundo o boletim de ocorrência, o suspeito foi a um bar beber com um amigo após o feminicídio e antes de atear fogo no corpo da vítima.
Conforme o registro, Ana foi assassinada durante uma discussão por ciúmes. Ela foi desmaiada com um golpe "mata-leão" e depois recebeu várias facadas.
Ainda segundo a PM, o criminoso havia planejado o crime.
Ao ser preso, Marcelo disse que estava se separando de Ana, com quem teve um filho de um ano e três meses. O criminoso estava com a criança na noite do crime e a mãe teria ido até o local para buscar a criança, momento em que foi questionada pelo autor sobre estar se relacionando com outros homens.
Marcelo disse que ingeriu bebida alcoólica para "tomar coragem" de realizar o crime. Após ela chegar no imóvel, eles discutirem e ana se virar para pegar o bebê, foi golpeada com o mata-leão, até ficar desacordada.
À polícia, Marcelo disse que em seguida enrolou o corpo de Ana a um cobertor que já estava preparado no quintal e deu uma facada no peito dela. A arma quebrou com o golpe, mas ele pegou outra faca e desferiu mais 13 golpes.
Em seguida Marcelo saiu e encontrou com um amigo e contou que havia matado a mulher dele.
O amigo disse à PM que não acreditou no suspeito porque ele estava "doidão". Os dois foram até um bar, onde consumiram bebidas alcoólicas até meia-noite desta quinta.
Após deixar o estabelecimento, o ex-marido da vítima voltou para casa e limpou as marcas de sangue no chão. Em seguida, ele ateou fogo no corpo junto a móveis e outros objetos na calçada de casa.
A situação foi descoberta pela mãe e pelo padrasto do suspeito, que chamaram a PM.
Marcelo ainda pediu esconderijo para o amigo com quem esteve no bar, mas teve o pedido negado e acabou preso em flagrante.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o corpo em chamas na beira da calçada, em meio a pedaços de madeira e móveis.
A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Marcelo Ribeiro Martins.