Ao longo da história, tragédias fizeram sertanejos perderem suas duplas para a morte
Com a tradição de formação de duplas, a música sertaneja no Brasil é marcada por tragédias que fizeram diversos cantores perderem suas duplas para a morte. A mais recente ocorreu neste sábado (7), quando o cantor sertanejo Aleksandro, da dupla com Conrado, morreu em um acidente de ônibus na rodovia Régis Bittencourt (SP).
Nas última décadas algumas vozes foram silenciadas por diversas razões, desde acidentes a doenças. Um dos casos mais marcante foi a do cantor sertanejo João Paulo, que fazia dupla com Daniel. Ele morreu aos 37 anos, em um acidente de carro no interior de São Paulo, em 1997. O veículo capotou diversas vezes e chegou a explodir. Daniel seguiu em carreira solo desde 1998. Na maioria dos shows, ele lembra de João Paulo.
Outro caso foi o do cantor Leandro, que faleceu em junho de 1998. Aos 26 anos, ele enfrentou um câncer raro no pulmão e morreu por falência múltipla dos órgãos. Em 1999, Leonardo lançou o primeiro álbum como cantor solo. Em especiais sertanejos, o sertanejo homenageou o irmão.
Antes de formar a dupla com Luciano, o sertanejo Zezé De Camargo cantava com o irmão Emival. Eles faziam sucesso como Camargo e Camarguinho, mas, após um acidente de carro, Emival morreu com apenas 11 anos, no ano de 1975. Incentivado pelo pai Francisco, Zezé continuou na música e segue carreira até hoje, ao lado de Luciano.
Em março 2015, o sertanejo José Rico, que fazia dupla com Milionário, morreu em um hospital em Americana, interior de São Paulo. A causa da morte foi insuficiência do miocárdio, seguida de parada cardíaca. Após a morte de seu parceiro de voz, Milionário anunciou que formaria dupla com Marciano, que também perdeu sua dupla, João Mineiro, em 2012.
Em um caso mais recente, em 2021, o cantor sertanejo Kleber, dupla com Kauê, morreu aos 37 anos vítima das complicações causadas pela Covid-19. Ele ficou internado no Hospital Estadual de Américo Brasiliense (HEAB) mas não resistiu.
Midiamaxnews
