Mais que números: mortes de coronavírus no Brasil poderiam dizimar 16 cidades de MS
Em menos de cinco meses mais de 91 mil pessoas morreram em todo o Brasil devido a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. O número de falecimentos é grande o suficiente para tirar vários municípios brasileiros do mapa. Em Mato Grosso do Sul, pelo menos 16 cidades já teriam sido dizimadas.
Segundo o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, até às 19h de 30 de julho 91.263 brasileiros e brasileiras haviam sido mortos por causa do coronavírus. Em escala mundial, o Brasil é o segundo país com maior número de óbitos causados pela doença. Os dados são atualizados diariamente pela Universidade Johns Hopkins.
A primeira vítima fatal da Covid-19 no país foi registrada em 16 de março, o homem de 62 anos estava internado em São Paulo. Em uma semana, o Brasil chegou a registrar 7.677 mortes por coronavírus.
Quantidade para dizimar cidades
O número total de vítimas brasileiras da Covid-19, durante a pandemia, é capaz de dizimar 16 municípios de MS, sendo que outros 3.687 moradores de uma 17ª cidade estariam mortos. Ou seja, se as mortes fossem concentradas em municípios do Estado, 16 municípios sul-mato-grossenses deixariam de existir.
Assim, são eles: Jaguaguari, Bandeirantes, Juti, Selvíria, Caracol, Vicentina, Corguinho, Douradina, Paraíso das Águas, Rochedo, Alcínopolis, Rio Negro, Jateí, Novo Horizonte do Sul, Taquarussu, Figueirão. De acordo com a estimativa de população realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) em 2019, juntos estes municípios possuem 87.576 habitantes.
Outras combinações de cidades também poderiam sumir do mapa de MS caso concentrassem as mortes por coronavírus em todo o país. Como por exemplo Sidrolândia e Coxim, que possuem juntas 91.208 moradores, número quase equivalente ao total de óbitos até a última quinta-feira (30).
sábado, 1 de agosto de 2020