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quarta-feira, 2 de outubro de 2019
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS

Outubro Rosa: Mídias sociais ajudam a sensibilizar e informar sobre o câncer de mama


Em outubro, o Brasil fica cor-de-rosa. A cor, que ilumina monumentos históricos e prédios públicos, enfeita os laços que simbolizam o movimento e aparece com força em campanhas publicitárias serve para promover a conscientização da população sobre o câncer de mama, como uma parte importante das ações do chamado Outubro Rosa. A série de campanhas de conscientização sobre a doença, que é o tipo de câncer mais frequente entre as mulheres, teve início nos EUA nos anos 1990 como forma de encorajar o público a conhecer melhor esse tipo de câncer, que afetou ao menos 1,67 milhões novos pacientes no mundo todo em 2012. No Brasil, apenas em 2016, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estimou 57.960 novos casos, dos quais mais de 14 mil resultaram em morte. 
Por aqui, ações e campanhas de conscientização sobre o câncer de mama acontecem desde 2002, com foco na importância de se informar sobre o tema e se esforçar na detecção do câncer de mama em seus estágios mais iniciais, quando a chance de cura é maior. 
E se o assunto é informar, as mídias sociais são uma ferramenta extremamente eficaz. “Além de uma poderosa ferramenta de conscientização, as mídias sociais podem trazer um novo insight sobre as barreiras enfrentadas pelos pacientes em busca de detecção precoce ou mesmo de tratamento”.
Foi o que demonstrou um estudo publicado em 2016 na revista Breast Cancer Research and Treatment, que analisou mais de 1 milhão de posts sobre o câncer de mama. Utilizando um software para mineração de dados, os autores detectaram que 38% dos posts abordavam dificuldades relacionadas ao diagnóstico e tratamento da doença. Entre estas barreiras estavam aspectos emocionais (medo, ansiedade, negação, depressão); crenças pessoais (percepções errôneas, preferências e aspectos religiosos e espirituais); e aspectos físicos (efeitos colaterais e mudança corporal provocados pelo tratamento), além de falta de recursos financeiros, comunicação ruim com a equipe de saúde e experiências prévias negativas.
“Muitas destas barreiras podem ser removidas através da educação, melhora da comunicação e suporte psicológico, o que aumentaria o acesso dessas pacientes aos exames e ao tratamento. Daí a importância das redes sociais para mapear estas dificuldades e realizar uma intervenção positiva.

Como se cuidar

No Brasil, a recomendação do Ministério da Saúde é a realização da mamografia de rastreamento (quando não há sinais nem sintomas) em mulheres de 50 a 69 anos, uma vez a cada dois anos. Apesar da recomendação do ministério, 40% das mulheres brasileiras nessa faixa etária não realizam mamografia, de acordo com o Inquérito Nacional de Saúde realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Além disso, dados do INCA apontam que apenas 2,5 milhões de mamografias foram realizadas em 2014, representando uma taxa de 24,8% – ainda muito abaixo da recomendação pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de 70%. O diagnóstico precoce é importante no câncer de mama porque quando mais cedo a doença for detectada, mais fácil será trata-la e maior serão as chances de curá-la.
Evidencias
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