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domingo, 19 de junho de 2016
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS

Em depoimento ao Gaeco, Rose Modesto admitiu que fez indicações à gestão Olarte


A pré-candidata do PSDB à Prefeitura da Capital, a vice-governadora Rose Modesto, admitiu ao então responsável pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), promotor Marcos Alex Vera, em setembro de 2015, que fez indicações para a gestão de Gilmar Olarte, logo após a cassação de Alcides Bernal (PP).
Depois de ficar da fora lista de denunciado do MPE-MS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), o próprio órgão admitiu que uma investigação paralela para verificar as provas contra Rose e outras seis pessoas, dentre elas a deputada estadual Grazielle Machado (PR), a suplente de vereador Juliana Zorzo (PSC) e os vereadores Vanderlei Cabeludo, Carla Stephanini, ambos do PMDB, e Chiquinho Telles e Coringa, do PSD.
O primeiro nome citado por Rose durante seu depoimento ao Gaeco, dado na Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública), no dia 9 de setembro do ano passado, foi o da ex-secretária municipal de educação, Ângela Maria de Brito, que hoje ocupa um cargo na Sedhast (Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho), pasta que era comandada por Rose, mas é lotada na Segov (Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica).
Apesar de afirmar ao promotor que não teve nenhum acerto prévio com Olarte para definir cargos ou nomeações, a indicação de Ângela, por Rose, se deu logo após a posse do sucessor de Bernal, sob alegação de que a ex-secretária era ‘a primeira opção do PSDB para ocupar a pasta – Semed (Secretaria Municipal de Educação)’.
Uma das testemunhas ouvidas pelos investigadores, o guarda municipal e ex-motorista de Gilmar Olarte, Fabiano de Oliveira Neves, contou que Rose teria participado de encontros em uma Chácara no Parque dos Poderes, com o ex-vice-prefeito afastado, e teria pedido a ele o comando da Semed, sendo atendida apenas dois dias úteis após a posse de Olarte.

Ao Gaeco, Neves também relatou que o próprio Olarte assava carne para seus convidados, vereadores que iam ao local negociar cargos em sua possível administração, tão logo a cassação de Bernal se concretizasse.
Além da ex-secretária, hoje coordenador do Programa Rede Solidária, idealizado por Rose na administração tucana, a pré-candidata tucana contou que se lembra de ter indicado outras três pessoas à gestão Olarte, uma delas seria nora do vereador Ayrton Araújo (PT). O petista foi procurado para comentar o assunto, mas não retornou as ligações.
Conflito
Mesmo afirmando não ‘se lembrar’ de novas indicações de apadrinhados, a vice-governadora revelou ao Gaeco que em uma conversa na qual foi flagrada reclamando da falta de nomeações, com o então chefe da comunicação da prefeitura na gestão Olarte, Edson Godoy, ela se referia aos ‘terceirizados da Seleta e OMEP’.
O depoimento de Rose foi dado em 9 de setembro de 2015, na SejuspO depoimento de Rose foi dado em 9 de setembro de 2015, na Sejusp

Segundo Rose, parte desses servidores terceirizados, hoje alvo de uma ação da Justiça que pede a demissão de mais de quatro mil funcionários da prefeitura, teriam sido ‘deslocados’ para a Semed, de sua indicação, mas estariam sendo controlado pela Semad (Secretaria Municipal de Administração), dirigida pelo principal secretário de Olarte, Valtemir Alves de Brito, o Kako.
As nomeações de terceirizados para trabalhar na pasta sob comando da indicada de Rose só estavam acontecendo por nomeação do homem forte de Olarte, o que, segundo ela, ‘gerou conflito entre ambas as partes’.
Outro fato revelado por Rose em seu depoimento, é que o ex-assessor de Olarte, Ronan Feitosa de Lima, figura central do caso dos cheques em branco, no qual o ex-vice-prefeito é réu no processo sob acusação de lavagem de dinheiro e corrupção passiva, lhe pediu emprego.
O ‘pedido’ de Ronan teria acontecido logo após as eleições de 2012, quando Rose foi eleita vereadora e Gilmar Olarte vice-prefeito. O ex-assessor também pediu uma ‘colocação’ para sua esposa, mas a pré-candidata tucana afirmou ao promotor Marcos Alex ‘não se recordar’ se a mulher ganhou um cargo na prefeitura.
Ao encerrar seu depoimento, Rose reafirmou ao promotor que suas indicações de nomeações respeitaram ‘critérios técnicos’ e que sua votação pela cassação de Bernal ‘por estar convencida tecnicamente da prova de irregularidades praticadas na gestão do mesmo’.
Outro lado - Sobre a cassação, a vice-governadora explicou que foi favorável porque “implicações concretas contra ele e foi dado com embasamento técnico-jurídico. O próprio MPE e TCE questionaram e questionam ações de irregularidades na gestão deste prefeito. Foi o PSDB que indicou nomes para compor a então nova administração, não eu”, disse por meio de nota.
“Isso é indicação de partido, o que é legítimo e não há crime nisso. As indicações de nomes são feitas com critérios técnicos e são pessoas preparadas para desempenhar as funções para as quais são designadas. Somente o MP tem a atribuição para avaliar condutas, documentos e após oferecer denúncia. Feito tudo isso, não fui denunciada em relatório final apresentado no último dia 31 por não haver qualquer elemento que caracterizasse crime de minha parte", completou.
Midiamaxnews
domingo, 19 de junho de 2016

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