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domingo, 27 de março de 2011
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS

No camelódromo é possível encontrar produtos vendidos no Paraguai

No camelódromo é possível encontrar produtos vendidos no Paraguai


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Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado
Camelódromo tem 3 mil metros m2 e é o maior espaço popular de vendas de quinquilharias ele
Aqui, freguês! Venha conhecer os ventiladores mais modernos e bonitos aqui da loja! É bom, barato e silencioso. Você escuta até o mosquito voando – exagera o jovem vendedor José Antonio, 23. Os dois únicos modelos com suportes custam respectivamente R$ 40 e R$ 60.
No mesmo corredor da parte superior, sentada numa cadeira na frente do box onde há cinco anos vende roupas masculinas a paranaense Marli Dornellas oferece moletons a partir de R$ 35. “Quero baixar esse estoque todo aí quando chegar o frio, e vai ser em maio, eu espero” – diz.
O moço vendedor de sandálias plásticas também se oferece para contar causos do lugar, mas o momento não é apropriado. Fica para uma próxima oportunidade.
Que o camelódromo com seus três mil metros quadrados é o maior espaço fixo popular de vendas de quinquilharias eletrônicas a brinquedos, todos sabem. Seus boxes não ultrapassam a 4 metros quadrados, onde só cabe mesmo o dono ou a dona. Com o calor, nem eles suportam ficar ali dentro. Na quinta-feira, diversos comerciantes circulavam fora daquela “sauna”.
O que não aparece muito aos olhos da população são as sucessivas transferências de ponto que vêm ocorrendo a cada ano, desde a inauguração, em 1998 na gestão do então prefeito André Puccinelli e sob a administração de Gabriel de Sá.
A cidade ganha novos shoppings, mas esse aqui, inundado por mercadorias orientais procedentes das grandes distribuidoras paraguaias é imbatível. “Onde é que eu ia encontrar esse limpador de fogão?”, pergunta Ozias Vale, do Jardim Paulista, satisfeito com a descoberta e mandando embrulhar duas peças. “Esta garrafa térmica foi a melhor que já comprei”, garante Gertrudes Viegas, moradora na Vila Carvalho.
Carnaval, chuvas, o jeito é esperar abril. Na expectativa de “iniciar de verdade o ano”, diversos comerciantes ainda reclamam do período. Por enquanto ainda há liquidações: no box 397, duas moças oferecem colchas por R$ 25 a unidade e duas mantas também pelo mesmo preço.
“Em 2010 deslanchou, vendi bem”, conta Márcio Árias, 32 anos, cercado por todos os lados de aparelhos de DVD, caixas de sons, rádios para veículos e GPS. Seus rádios são vendidos a partir de R$ 170; o GPS custa R$ 400.
Acessórios em geral para motos, eis o segmento lucrativo de Henry Marques, 38, que recebe freguesia até de outras cidades. Vende com exclusividade pneus de motos nacionais e importados. Os mais baratos custam R$ 40 a unidade.
Filha de pai pernambucano e mãe paraibana, Maria de Fátima Gomes, 49, está esperançosa com 2011. Desde 2004 no seu box, ela espera vender mais “para superar o último natal, que não foi bom”. É a única que oferece uma linha de uniformes hospitalares. “Eu vendo para o povo da saúde”, ela resume, mostrando jalecos e calças compridas na cor branca. “Serve para estudantes, auxiliares e técnicos de enfermagem, estudantes de medicina, médicos, e também para dentistas”, anuncia.
Aparentando alegria, Eduardo da Silva, 18, é vendedor de produtos para pescadores. Sua mini-loja, a Titi Pesca, funciona em dois locais do camelódromo. Em ambos, o kit pescaria custa entre R$ 35 e R$ 50. “As águas vão baixar e nós vamos vender bem”, ele prevê.
A maior parte dos boxes praticamente repete a oferta de roupas, bolsas, sacolas, bijuterias, jóias, relógios de pulso e de paredes, dourados ou prateados; guarda-chuvas, sombrinhas, lanternas, artigos para fogão, carpintaria, marcenaria, hidráulica e eletricidade; parafusos, plásticos, brinquedos, bonecas, alumínio, CDs e outros.
No meio de tudo isso não poderia faltar um dos mais solicitados produtos: o telefone celular – brancos, pretos, rosas, multicoloridos, para todos os gostos. As mini-lojas vendem assistência técnica em geral, desbloqueio, carregadores de bateria, capas, cabos e cartões de memória.
DVDs piratas são comercializados nos arredores, mas não foi desta vez que pudemos flagrá-los levando aquela lábia sobre incautos clientes.
domingo, 27 de março de 2011

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