Vocalista do Grupo Raça Negra é processado pela filha por danos morais
Luiz Carlos da Silva, o vocalista do Grupo Raça Negra, e sua filha, Renata Francine Rodrigues de Almeida travam uma batalha judicial.
A herdeira do sambista ajuizou uma “ação de indenização por danos morais contra o pai”.
De acordo com o site Metrópoles, Renata relatou ser fruto de um relacionamento de dois anos. Ele não era muito simpatizante com a ideia de ter a filha. Segundo a moça, ele chegou a pedir que a, então parceira, realizasse um aborto. O que foi negado pela mesma.
Ainda segundo os autos do processo, após o nascimento, Luiz Carlos não realizou o registro da filha. Ele chegou, tempos depois, a tentar ficar com a criança, em claro prejuízo para a mãe, que na época tinha 17 anos.
Ele também teria tentado celebrar um acordo, que nunca chegou de fato, a se materializar.
Foram inúmeras as escapatórias e recusas para um possível exame de DNA, segundo Renata relatou nos autos.
Somente após um longo caminho judicial, o integrante do Raça Negra decidiu reconhecer a menina como sua filha.
A filha de Luiz Carlos, no entanto, afirmou ter evitado ao máximo pedir o socorro da Justiça. Acontece que Renata se tornou mãe e sua filha possui uma deficiência, a Paralisia Cerebral, o que a colocou em uma delicada posição.
Ela contou ter pedido a ajuda ao pai – avô da criança – para dar conta de seus elevados gastos.
Segundo ela, Luiz Carlos se limitou a ajudar com o fornecimento de uma cadeira de rodas, após incontáveis pedidos. Quando a história começou a se tornar pública, o vocalista do Raça Negra acusou a própria filha de estar tentando sugar o seu dinheiro. Chegou a insinuar que ela seria mentirosa e interesseira.
Renata narrou ter se sentido humilhada e constrangida após o episódio. Por isso, teria sofrido até mesmo uma piora em seu estado psicológico, já fragilizado por um quadro de depressão.
Diante das ofensas e de toda a humilhação pública a qual foi exposta ao ser reportada como uma “filha interesseira”, ela pediu uma indenização a título de danos morais no valor de R$ 40 mil na Justiça do Estado de São Paulo.
domingo, 18 de junho de 2023