O drama dos hermanos: argentinos driblaram alta do dólar para torcer no Catar

Segundo estimativas de órgãos oficiais da Argentina, apenas 15 mil torcedores saíram do país com o sonho de ver Messi liderar a seleção rumo ao tri —na Rússia, foram 20 mil. A queda é graças à grave crise econômica que assola o país após a pandemia e desvaloriza o peso local a cada dia em relação ao dólar.

No Catar está um pequeno grupo, de uma nação de mais de 50 milhões de pessoas, que ainda pode bancar uma viagem internacional com custo superior a R$ 40 mil até a final no dia 18 de dezembro. Mas que pode ver o sonho de presenciar a Argentina na decisão ruir no sexto dia de Copa.lém da pressão de uma torcida que se endividou em meio à crise, Messi e companheiros enfrentarão outras. O técnico do México é o argentino Tata Martino, o que já coloca um drama a mais no confronto. Ontem foi aniversário da morte de Maradona, data simbólica para uma seleção que disputa a primeira Copa sem o seu maior ídolo vivo. Especificamente para Messi, o bom começo do rival Cristiano Ronaldo é uma dose a mais de pressão. Se marcar, o craque chega à quinta Copa com gols, algo que o português já fez.