Associação diz não haver risco de desabastecimento em supermercados em MS

A probabilidade de desabastecimento nos supermercados é praticamente nula mesmo com os protestos de caminhoneiros que estão bloqueando algumas rodovias em Mato Grosso do Sul, manifestando apoio ao presidente Jair Bolsonaro. A AMAS (Associação Sul-mato-grossense de Supermercados) explicou que segue monitorando de perto as ações no estado.

De acordo com a nota divulgada no final da tarde desta quinta, a Abras (Associação Brasileira de Supermercados) avaliou não haver risco de desabastecimento.

Na explicação, a associação indaga que está acompanhando o movimento e o monitoramento feito pelo governo federal e Abin (Agência Brasileira de Inteligência), que informaram que o movimento já perdeu força e pode durar pelo menos mais dois dias.O tom na nota também é para evitar os possíveis corre-corre nos corredores dos estabelecimentos para evitar alimentos nas residências e restaurantes. Por isso, a medida é para acalmar as pessoas de um possível falta de estoques, como aconteceu em 2018.

"Para as entidades, o abastecimento e os preços dos supermercados não devem ser afetados e não existe necessidade de antecipação de compras por parte do consumidor".

Bloqueios

Averiguação do Ministério da Infraestrutura dá conta não haver mais pistas bloqueadas por caminhoneiros, nesta quinta-feira (9), em todo o País. A liberação ocorreu após apelo do presidente Jair Bolsonaro.

Desde o final da noite de terça-feira, diversos pontos de bloqueio foram registrados em estradas federais. Nesses pontos, somente caminhoneiros eram retidos. Quem se recusasse, sofria intimidação e até danos no veículo. 

Segundo o G1, o Bolsonaro gravou áudio pedindo aos caminhoneiros que liberem as estradas do país. Na gravação, o presidente diz que a ação "atrapalha a economia" e "prejudica todo mundo, em especial, os mais pobres".

Mato Grosso do Sul também registrou pontos de bloqueio e manifestação de caminhoneiros, situação que já não existe mais. Os profissionais do volante seguem com o protesto, de forma pacífica, em favor do presidente. 

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