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terça-feira, 14 de janeiro de 2020
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS

Polícia confirma que terceiro lote da cerveja Belorizontina está contaminado.


A Polícia Civil de Minas Gerais anunciou na manhã desta segunda-feira que um terceiro lote da cerveja Belorizontina está contaminado com o dietilenoglicol. Além disso, outro material, o monoetilenoglicol, teria sido encontrado em amostras do produto. Até o momento, as investigações apontavam para apenas dois, disponibilizados desde novembro em Minas Gerais, São Paulo, Distrito Federal e Espírito Santo.
O solvente, considerado tóxico, causou insuficiência renal grave e alterações neurológicas em dez pessoas que teriam consumido a bebida. Um dos pacientes morreu na última terça-feira, em Juiz de Fora. A enfermidade tem sido tratada como “síndrome nefroneural” pelas autoridades Ainda segundo a corporação, o laudo definitivo deve ser concluído “nos próximos dias”.
A Polícia Civil informou, ainda, que a Belorizontina, produzida pela cervejaria Backer, também teria sido contaminada por monoetilenoglicol. No fim de semana, os investigadores afirmaram que nenhuma hipótese está descartada, incluindo a de sabotagem por um ex-funcionário.
Até o momento, todas as vítimas identificadas pelo governo compraram a cerveja no bairro de Buritis, em Belo Horizonte. Todas as unidades dos lotes contaminados, no entanto, estão sendo recolhidas em pontos de entrega na capital mineira. A Backer e o Procon mineiro se disponibilizaram a buscar unidades dos lotes nas residências dos consumidores.
A Polícia Civil de Minas Gerais afirmou por meio de nota, neste sábado (11), que um supervisor da cervejaria Backer registrou, em 19 de dezembro de 2019, um boletim de ocorrência contra um funcionário que havia sido demitido.
Uma pessoa morreu e ao menos outras nove foram internadas após supostamente terem ingerido a cerveja Belorizontina, da Backer. Uma substância presente em lotes da bebida é suspeita de ter relação com os sintomas apresentados por essas pessoas, que incluem insuficiência renal, alterações neurológicas, vômitos e náuseas.
Em sua nota, a Polícia Civil afirma que o supervisor da Backer não foi à delegacia dar continuidade a uma ação penal e que, por isso, não foi instaurado um termo circunstanciado de ocorrência. Dessa forma, não houve evolução do caso.
A polícia não detalhou as ameaças e não explicou se podem ter relação com a intoxicação, mas destacou que “não descarta nenhuma possibilidade” em sua investigação.A assessoria de imprensa da Backer afirma ter se tratado de um boletim de ocorrência “entre particulares”.
Segundo a Polícia Civil mineira, a substância dietilenoglicol foi encontrada em amostras de cerveja pilsen Belorizontina, nos lotes L1 1348 e L2 1348. A substância química é usada para evitar que líquidos congelem e impedir que evaporem.
A Backer divulgou duas notas, na sexta-feira (10), reiterando que a substância dietilenoglicol não faz parte de nenhuma etapa do processo de fabricação de seus produtos. A diretora de marketing da cervejaria, Paula Lebbos, anunciou que as atividades da empresa seriam paralisadas no sábado (11) para análise de operação e processos.Afirmou ainda que irá recolher, caso seja de interesse do consumidor, outros lotes da cerveja Belorizontina, mesmo que não sejam os lotes L1-1348 e L2-1348, a partir de segunda (13). Nesse caso, o cliente, de porte do cupom fiscal da compra, deve procurar o estabelecimento comercial onde adquiriu o produto e fazer a devolução. Ele será ressarcido no momento da devolução.
Na sexta-feira (10), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento determinou o fechamento da Cervejaria Backer.
A Backer está presente em 11 estados brasileiros, entre eles São Paulo, Rio, Bahia e Espírito Santo, além de Minas. A cerveja é amplamente consumida em Minas Gerais e venceu premiações internacionais, como a Copa de Cervezas de America.
Auditores fiscais federais agropecuários seguem apurando as circunstâncias em que ocorreram a contaminação. A polícia instaurou na quinta ação cautelar e informou que várias frentes de ação serão adotadas. A investigação está na fase inicial, e segundo a polícia, não há informação se foi intencional.
“A situação é grave, e os consumidores estão expostos a risco”, afirma Amauri da Mata, promotor do Procon Estadual.
O primeiro caso notificado data de 30 de dezembro.
Com AGÊNCIA O GLOBO e FOLHAPRESS
terça-feira, 14 de janeiro de 2020

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