segunda-feira, 22 de julho de 2019
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS
Rio Verde-MS: Municípios da região norte vão se beneficiar com asfaltamento da BR-419 e a viabilização do Corredor Bioceânico.
Com a viabilização do corredor rodoviário bioceânico
ligando o Brasil ao Chile, passando por Paraguai e Argentina, municípios da
região norte, podem se beneficiar, com o asfaltamento da BR-419. Como a rodovia
tem início em Rio Verde, grandes
produtores agrícolas como Mato Grosso, Goiás, e Minas Gerais, terão que
utilizar esse corredor rodoviário para o transporte de produtos com valor
agregado para escoamento pelos portos do Chile principalmente para o mercado
asiático.
O serviço de terraplanagem continua em pleno vapor na
BR-419, ligando Rio Verde a Rio Negro, recebendo intervenções de drenagem de
águas pluviais, além da construção da primeira de nove pontes de concreto.
No último sábado (20/07/2019), a Itaipu Binancional assinou
a licitação para o estudo de viabilidade e o projeto de engenharia da nova
ponte. A estrutura terá 680 metros de comprimento.
A estimativa da empresa é que a obra custe
aproximadamente US$ 75 milhões.
A construção da nova ponte ligando os dois países é dos
principais gargalos para viabilizar o corredor rodoviário bioceânico – Rota da
Integração Latino-Americana - que vai ligar o Brasil aos portos chilenos no
Pacifico, passando pelo Paraguai e Argentina.
Rio Verde tem sua economia ainda voltada principalmente
para a pecuária, cerâmica e para o turismo, mas com o tempo, o município terá uma
diversificação de atividades, principalmente no logístico, pois a porta de
entrada para o corredor bioceânico tem início no município.
Com isso, a pavimentação da BR-419 em toda a sua extensão
abre uma nova rota entre municípios da região norte que hoje são dependentes da
BR-163 (Rio Verde, Sonora, Pedro Gomes, Coxim, São Gabriel do Oeste e Rio
Negro) até Aquidauana, Anastácio, Corumbá e a região sudoeste (Bonito, Jardim e
Porto Murtinho), que agora fazem parte da rota bioceânica, ligando ao Oceano
Pacífico, pelo porto de Antofogasta-Chile.
Quando a Rodovia estiver pronta, vai “economizar 8 mil
km”, que deixarão de ser percorridos pelos produtos brasileiros para chegar ao
oceano Pacífico, gerando uma economia de 40%. Isso é uma redução de custos
muito importante, fazendo com que produtos brasileiros como milho, soja e carne
cheguem mais baratos aos mercados da Ásia, principalmente a China, India e
Japão.
O Chile já está fazendo suas obras, a Argentina fazendo
obras para integrar o norte daquele país, o Paraguai também e o Brasil
integrando todo o Centro-Oeste brasileiro.
Além do comércio de exportações e importações, o turismo
de Rio Verde e da região norte, também se beneficiará com a chegada por aqui de turiostas argentinos, chilenos,
paraguaios e asiáticos, que utilizarão a rodovia como meio de acesso para conhecer o pantanal e pontos turísticos dos municípios.
segunda-feira, 22 de julho de 2019