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terça-feira, 9 de outubro de 2018
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS

Alerta para um programa militar dos EUA que usa insetos para espalhar vírus.


Quatro equipes de cientistas dos EUA pesquisam vírus geneticamente modificados para que possam alterar o DNA das lavouras. Para propagar o vírus, seriam usadas várias espécies de insetos também modificadas. O objetivo declarado do programa, financiado pelos militares, é proteger as colheitas de uma seca repentina, geadas… ou um ataque externo. No entanto, outros pesquisadores alertam agora que os insetos com os vírus mutantes podem se tornar uma arma biológica descontrolada.
A Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa (DARPA na sigla em inglês), que pertence ao Departamento de Defesa dos EUA, divulgou sua ideia de transformar insetos nocivos em aliados em 2016, embora os quatro projetos selecionados para o programa Insect Allies só tenham sido anunciados no fim do ano passado. Tudo neles é ciência e tecnologias extremas, no limite da ficção científica.
As quatro pesquisas ocorrem paralelamente e todas têm os mesmos três elementos: um vírus ou bactéria, um inseto e uma planta-alvo. Na pesquisa conduzida por pesquisadores da Universidade da Pensilvânia (Penn State), por exemplo, os cientistas querem usar vírus do gênero Begomovirus, que ataca plantações como a as de tomate, para proteger as plantas do mau tempo. A intenção é, depois de neutralizar sua carga viral, adicionar-lhe um determinado gene vegetal que expresse uma característica protetora, como maior resistência ao frio, por exemplo. Para propagar o vírus, cogitam usar uma das piores pragas do tomate, a mosca branca.
“Hoje, um agricultor não pode fazer muito para salvar sua safra se as previsões meteorológicas apontarem uma forte seca para o próximo mês”, disse o líder do projeto da Penn State, Wayne Curtis, depois de ter sido um dos selecionados pela DARPA. “Embora possamos desenvolver uma variedade da planta que aguente um tipo de estresse, a natureza das novas doenças e pragas ameaça suplantar as melhorias proporcionadas pela reprodução tradicional e as modificações genéticas. Procuramos desenvolver uma tecnologia que dê uma resposta rápida que permita a distribuição de genes que protejam as plantas quando o necessitem, já plantadas”, acrescentou.
Essa rapidez de reação é uma das grandes novidades do Insect Allies. Até agora, as variedades de plantas com uma determinada melhoria precisam de anos para se desenvolver e, uma vez obtida, acrescentá-la às sementes para o próximo plantio. Aqui pretendem inseri-la em plantas já adultas. Seria então uma transferência horizontal, não vertical. Outra inovação é o uso da técnica de edição genética CRISPR para modificar o gene vegetal alvo com a ajuda do vírus. Em relação à manipulação de insetos, embora não tenham sido divulgados detalhes de como seria realizada, já existem experimentos que conseguiram fazê-la em um processo de evolução forçada chamado genética dirigida.
terça-feira, 9 de outubro de 2018

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