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terça-feira, 1 de maio de 2018
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS

Prédio de ocupação irregular desaba após incêndio no centro de SP.


Um edifício de 24 andares desabou por volta das 2h20 da madrugada desta terça-feira (1º) depois de pegar fogo no início da madrugada no Largo do Paissandu, no centro de São Paulo. Cerca de 150 famílias moravam nos primeiros dez andares do prédio, que era uma ocupação irregular, de acordo com a prefeitura. 
Segundo o Corpo de Bombeiros, ao menos uma pessoa está desaparecida. É um homem que estava sendo retirado pelos bombeiros por um cabo do alto do edifício quando houve o desabamento. Mais cedo, a corporação disse que havia três desaparecidos, mas recuou. Moradores relatam, entretanto, que há ao menos outras três pessoas desaparecidas, sendo duas crianças. Ao todo, 45 pessoas registradas no cadastro de moradores ainda não foram encontradas mas não sabe se elas estavam no prédio no momento do incêndio e do desabamento. Entre possíveis desaparecidos está a mãe do mecânico desempregado Lucas Souza Sampaio, 32. Eles moravam no terceiro andar do prédio que desabou. Sampaio contou que, quando percebeu o fogo, subiu até o 6º andar para ajudar a irmã, que está grávida e tem um filho pequeno. Enquanto eles desciam as escadas, a parte interna do edifício começou a ceder. Como o fogo era intenso, ele desceu sem socorrer a mãe. "Já circulei por tudo aqui e não acho. Acho que ela não conseguiu sair", diz ele. A reportagem do UOL chegou ao local pouco antes de 3h, quando os bombeiros ainda isolavam o local. Na rua, cerca de cem pessoas, entre moradores e vizinhos dos prédios ao lado, buscavam informações sobre conhecidos e lamentavam os pertences perdidos.
Desde cedo, cerca de 130 homens do Corpo de Bombeiros trabalhavam para contar focos de incêndio e na busca por sobreviventes. O rescaldo inicial, com tentativa de encontrar vítimas, deve durar 48 horas. Depois disso, serão utilizados na área cães farejadores e máquinas retroescavadeiras para tirar entulhos e continuar a busca por vítimas.
Surpreendidos pelo fogo enquanto dormiam, os moradores deixavam o prédio em chamas quando houve o desabamento. "Estava dormindo, ouvi os gritos e vidros caindo. Quando percebi que era fogo, chamei eles [os filhos] e saí correndo", diz Deise da Silva Rodrigues, 31, que morava havia um mês na ocupação, depois de ser desalojada de outro prédio, também no centro. Descalça, Deise contou que tinha um "barraco", como eles costumam chamar o local que ocupavam no 3º andar, com cinco filhos.
terça-feira, 1 de maio de 2018

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