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terça-feira, 1 de maio de 2018
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS

Mais de 6 milhões de brasileiros vivem em casa cedida, diz IBGE


Com a crise, um número maior de brasileiros passou em 2017 a viver em imóveis cedidos por terceiros, indica pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgada nesta quinta (26). O número de moradores por residência também aumentou no período.

De acordo com o IBGE, 6,07 milhões de domicílios estavam cedidos a outras pessoas no país no ano passado, alta de 7% com relação a 2016. Se enquadram nesta categoria imóveis de parentes ou amigos emprestados aos moradores ou cedidos por empregadores.

Os dados são parte da pesquisa Características Gerais dos Domicílios e dos Moradores 2017, feita com base em informações coletadas pela Pnad-C (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua).

A gerente da Pnad-C, Maria Lúcia Vieira, diz que a pesquisa não permite identificar as causas do crescimento. E, como a coleta dos dados começou a ser feita em 2016, não há como fazer comparações de longo prazo.

Mas a pesquisa mostra também que houve queda de 4,5% no número de domicílios onde o morador é proprietário e as prestações não foram quitadas, em uma indicação de que o brasileiro teve dificuldade para pagar as parcelas.

Essas pessoas podem ter se mudado para imóveis cedidos ou alugado imóveis mais baratos -também houve aumento no número de imóveis alugados, de 1,6% no ano.

A pesquisa mostra crescimento de 0,8% no número de unidades domiciliares no Brasil, que chegou em 2017 a 69,8 milhões, ou 550 mil a mais do que no ano anterior.

Desse total, 67,9% eram próprios do morador e já quitados, 5,6% próprios ainda a quitar, 17,6% alugados e 8,7% cedidos. Pesquisa anterior divulgada pelo IBGE no início de abril mostrou que cresceu 7% o número de brasileiros que contou com aluguel para complementar a renda em 2017.

A pesquisa do IBGE identificou ainda que caiu no país a quantidade de domicílios com apenas um morador, enquanto mais residências tinham dois a quatro pessoas em 2017.

O número de residências com apenas um morador caiu 1,8%, para 10,5 milhões. Já as com dois ou três cresceram 1,9%, para 18,6 milhões e 18,3 milhões, respectivamente.

Com quatro moradores, a alta foi de 1,4%, para 13,3 milhões. Menos comuns, os domicílios com cinco moradores caíram 0,9% (5,5 milhões) e os com seis, 2% (3,4 milhões).

A pesquisa desta quinta confirma desigualdades nas condições de habitação no país, principalmente em relação ao acesso a água e esgoto. Na média nacional, 85,7% dos municípios têm acesso à rede de distribuição de água. Mas, enquanto no Sudeste o índice chega a 92,5%, no Norte é de apenas 59,2% e no Nordeste, de 80,3%.

Já no tratamento de esgoto, a média nacional de acesso à rede é de 66%. No Sudeste, chega a 88,9%. No Norte é de apenas 20,3% e no Nordeste, de 45,1%.

De acordo com os dados do IBGE, 2 milhões de domicílios no país ainda usam "outras formas de esgotamento", em sua maioria, despejo a céu aberto -no Norte, esses representam 8,8% do total e no Nordeste, 4,3%.

O acesso à energia elétrica é quase universal no país, chegando a 99,8% dos domicílios, seja pela rede ou por fontes alternativas.
terça-feira, 1 de maio de 2018

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