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domingo, 20 de agosto de 2017
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS

Diretório municipal do PSDB em SP repudia encontro de Temer e Aécio


SÃO PAULO - A Executiva do diretório municipal do PSDB em São Paulo divulgou nota neste domingo em que “repudia veementemente” qualquer tentativa de articulação política partidária entre o presidente licenciado do partido, Aécio Neves (MG), e o presidente Michel Temer. Aécio foi afastado da presidência do PSDB após ser pego numa gravação em que pede R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista, dono da JBS. A nota do PSDB paulista gerou reações de tucanos em defesa do senador mineiro ao longo do dia..


“A presença de Aécio Neves hoje, em reuniões internas ou públicas, só nos causa desconforto e embaraços. Prove sua inocência, senador, e aí sim retorne ao partido”, diz a nota, assinada pelo vereador de São Paulo Mário Covas Neto, após divulgação de que Aécio e Temer tiveram uma reunião fora da agenda na noite da última sexta-feira.
“Que fique claro: quem pode falar em nome do PSDB é quem está no exercício da presidência. No caso, o senador Tasso Jereissati”, continua a nota.
No início da noite, o ex-deputado federal José Anibal (SP), presidente do Instituto Teotônio Vilela, rebateu Covas Neto: "(...) pelo PSDB falamos todos nós militantes. Qualquer cerceamento a este princípio básico de nosso partido é inaceitável, pior, é censura".
Para Aníbal, a declaração do diretório paulistano do PSDB é "extemporânea" e, segundo ele, Aecio "fala com quem julgar necessário".
"O PSDB precisa menos de disputas internas que beiram a insensatez e de mais energia para pensar e agir a favor do Brasil, especialmente da recuperação da economia e do combate aos privilégios públicos e privados", diz o ex-deputado federal.
O presidente do diretório estadual do PSDB em Minas Gerais, deputado Domingos Sávio, subiu o tom nas críticas a Covas Neto, a quem classificou como uma figura "pouco expressiva". Para ele, a divulgação da nota do PSDB paulistano é de "oportunismo lamentável".
CONTEXTO
Encomendado por Tasso Jereissati (CE), o PSDB veiculou um programa partidário na TV na noite da última quinta-feira em que classifica o atual modelo de governo como "presidencialismo de cooptação". A peça aprofundou a divisão interna e gerou mal-estar em tucanos do primeiro escalão, já que a sigla ocupa ministérios na gestão de Michel Temer. Ministros criticaram o programa.
Enquanto Tasso adota um discurso de oposição a Temer, Aécio é favorável ao alinhamento do partido com o governo. Por isso, o presidente articula com o próprio Aécio para tentar tirar espaço de Tasso no comando tucano e manter o PSDB junto ao Planalto.
No entanto, após a repercussão negativa do encontro com Aécio — que ocorreu fora da agenda oficial, no Palácio do Jaburu —, Temer informou neste domingo, em mensagens publicadas em sua conta no Twitter, que a reunião com o senador foi para tratar da Cemig, dona de quatro hidrelétricas que o governo federal pretende relicitar para levantar R$ 11 bilhões e reduzir o rombo das contas públicas.
"Recebi na sexta o senador Aécio Neves. E tratamos da Cemig. É assunto político. Tema é discutido pelo governo, aliados e equipe econômica", escreveu ele na rede social.
O presidente ainda classificou como "teoria da conspiração" as afirmações de que articula nos bastidores com o tucano para tirar espaço de Tasso. Diz que não entra "em assuntos internos de outras legendas". E comenta ainda que não fez isso no caso do PSDB.
"Senadores tratam dos assuntos de interesse de seu Estado. Nada mais normal. Teorias da conspiração são assunto de quem não tem o que fazer", afirmou.
"Não entro em assuntos internos de outras legendas. Não o fiz, nem o faria em relação ao PSDB", concluiu o presidente.O diretório estadual do PSDB disse que não se manifestará sobre o encontro.
domingo, 20 de agosto de 2017

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