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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS

DEFEITO de fábrica da Amarok pode ter causado tragédia que matou dois policiais civis em Chapadão do Sul. Caso será relatado para investigação.



O policial civil Anderson Ibanes Neves que dirigia a caminhonete Amarok do NOTII na tragédia que matou dois colegas confirmou que repentinamente virou passageiro de um veículo desgovernado, rodando sobre o próprio eixo na pista da BR-060, em rota de colisão contra uma carreta carregada com 33 mil quilos de soja. 

A informação foi confirmada pelo delegado Danilo Mansur que estava viajando para Chapadão do Sul na noite desta terça-feira após acompanhar o sepultamento de Jardes Diego Souza Monaco e dar assistência a Neves e Euler Oliveira Martins que ainda inspira cuidados. Um problema de fabricação na válvula EGR da Amarok causa o super aquecimento do motor e o travamento da direção. Há milhares de relatos parecidos de acidentes do utilitário com as mesmas características em todo o Brasil.

Gilberto Rodrigues Fernandes que também faleceu no acidente chegou a chamar a atenção de Neves sobre o cheiro de queimado. Ele conseguiu ver que a temperatura estava elevada - mais de cem graus - momentos antes do veiculo cortar a corrente e travar com o volante duro. Só restou pisar no freio porque a Amarok seguia para a esquerda invadindo a contra mão.
A caminhonete rodou deixando ao motorista da carreta uma única tentativa de evitar a colisão frontal. A posição dos carros indica que foi isso que aconteceu 

MOTOR DA AMAROK TRAVA – A palavra chave no google para saber mais sobre o assunto é “super aquecimento da Amarok”. Os integrantes do Clube da Amarok do Brasil têm duas coisas em comum. A primeira é a paixão pelo picape da Volkswagen. A segunda é o quanto já ouviram falar do defeito da válvula EGR, que provoca o superaquecimento do motor. É possível encontrar mais de mil relatos sobre o problema, que por pouco não gerou um rombo no orçamento do administrador Paulo Sérgio Diniz Reikdal, de Curitiba (PR) “Numa viagem, a temperatura do motor subiu de repente de 90 para 130° C. Veio um cheiro forte de queimado, acendeu a luz do óleo e o motor travou. Só depois, a luz de advertência da falta de água no radiador acendeu”, conta o proprietário de uma Amarok 2013. Esta cadeia de acontecimentos mecânicos e químicos pode ter sido a mesma presenciadas pelos Policiais do NOTII e que tirou o controle do utilitário. 

VÁLVULA - Ao levar a picape para a concessionária, ele ouviu a notícia de que o motor estava condenado e que teria de pagar de R$ 55 mil por um novo. “Quando descobri que a falha da válvula era comum, consegui o reparo em garantia”, afirma Reikdal. A válvula EGR reaproveita os gases do escape na admissão do motor para reduzir a temperatura da câmara de combustão e, assim, reduzir as emissões de óxido de nitrogênio, um gás poluente. No caso da Amarok, o defeito provoca um vazamento da água do radiador, que só é notado quando é tarde demais.

LUZ DE ALERTA ACESA - Foram consultadas cinco concessionárias Volks em Salvador, São Paulo, Fortaleza e Brasília e todas disseram conhecer o problema, assim como aconteceu com o engenheiro Caio César Carvalho, de São Gonçalo do Sapucaí (MG). “O marcador de temperatura indicava tudo normal, mas a luz de alerta estava acesa. Ao abrir o capô, o radiador estava com o nível baixo. Quando relatei o ocorrido, o atendente da autorizada disse na hora: é o defeito na válvula EGR.”

Consultada, a Volkswagen informa que contatou os proprietários entrevistados e que “todos já haviam sido atendidos em concessionárias, e que seus veículos foram entregues em condições normais de uso”.

RECLAMAÇÕES

“A minha Amarok começou a baixar a água diariamente. A concessionária, disse que era problema no cabeçote, mas depois constatou que era uma falha na válvula EGR.” – Nivaldo Onofre da Silva, empresário, Teotônio Vilela (AL). 

“Quando comecei a ver que a picape perdia 1 litro do líquido de arrefecimento toda semana, fui até a autorizada, que trocou a válvula em garantia.” – Rodrigo Giugno, empresário, Bento Gonçalves (RS). 

“Meu carro baixava ½ litro de água todos os dias. Descobriram que o problema era na válvula EGR. Como a picape estava fora da garantia, cobraram pela mão de obra.” – Fabiano Abreu, engenheiro civil, Brasília (DF). (Redação e 4 Rodas)



fonte- chapadense news
15/02/2017quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

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