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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS

José Serra pede demissão do Ministério das Relações Exteriores


O chanceler José Serra (PSDB-SP) entregou nesta quarta-feira (22) carta pedindo demissão do Ministério de Relações Exteriores. O ministro alegou problemas de saúde para pedir a exoneração do cargo. O Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (23) traz publicada a exoneração.
Em carta divulgada pelo governo, Serra, 74, afirma que pede demissão "em razão de problemas de saúde que são do conhecimento de Vossa Excelência, os quais me impedem de manter o ritmo de viagens internacionais inerentes à função de Chanceler."
Serra entregou a carta pessoalmente a Temer, no Palácio do Planalto. Ele afirma que "segundo os médicos, o tempo para restabelecimento adequado é de pelo menos quatro meses." Não há detalhes sobre a doença do ex-ministro. Mas no fim de dezembro, Serra foi submetido a uma cirurgia de descompressão e artrodese da coluna cervical.
Divulgação
Carta de demissão enviada por Serra ao presidente Michel Temer
O ex-ministro, que é do PSDB, informou ainda que retorna ao Congresso, onde afirma que honrará seu mandato de senador "trabalhando pela aprovação de projetos que visem a recuperação da economia, desenvolvimento social e a consolidação democrática do Brasil".
Serra, que assumiu o ministério em maio de 2016, tem mandato de senador até 2022, mas se afastou do cargo para assumir a chancelaria, indicado pelo presidente Michel Temer (PMDB). Ele substituiu Mauro Vieira, diplomata de carreira.
Além de senador, Serra já foi prefeito de São Paulo e governador do Estado e candidato à Presidência da República duas vezes. Em 2012, concorreu à Prefeitura de São Paulo, mas foi derrotado por Fernando Haddad (PT-SP).
Com a saída de Serra do Ministério de Relações Exteriores, o PSDB fica com três ministros no governo do presidente Michel Temer: Bruno Araújo, na pasta de Cidades; Antonio Imbassahy, que ocupa a Secretaria de Governo; e Luislinda Valois, ministra dos Direitos Humanos. Além de Serra, o partido perdeu ainda o Ministério da Justiça, com a nomeação de Alexandre de Moraes para o STF (Supremo Tribunal Federal).
Segundo uma fonte do governo, Serra planejava indicar o atual embaixador em Washington, Sérgio Amaral, para assumir seu lugar. Também estariam no páreo o atual secretário-geral do Itamaraty, Marcos Galvão, e Rubens Barbosa, que já tinha sido cogitado no início do governo. Há relatos ainda de que Aloysio Nunes e José Aníbal, ambos do PSDB, também são citados como favoritos ao cargo.

Atuação como chanceler

A gestão de Serra à frente da diplomacia brasileira foi marcada pelas críticas ao governo venezuelano, considerado por ele "sem esperança" de uma melhor relação com o Brasil sob governo do presidente Nicolás Maduro. Os dois países convocaram seus embaixadores para consultas após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

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