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segunda-feira, 15 de agosto de 2016
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS

Em 4 anos, bens de Olarte aumentam R$ 1 milhão e casal nega lavar dinheiro


Preso na manhã desta segunda-feira em operação do Grupo Armado de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), o prefeito afastado de Campo Grande, Gilmar Olarte, disse há pouco que não há fundamentos para a prisão dele e da esposa Andréia Olarte e que tudo não passa de perseguição política.
Questionado sobre a investigação do Gaeco que identificou crimes de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e associação criminosa, Olarte negou tudo.
Na apuração, iniciada através de quebra de sigilo telefônico de Andréia, o Gaeco identificou que enquanto Gilmar permaneceu no comando da prefeitura de Campo Grande, de março de 2014 a agosto de 2015, vários imóveis foram adquiridos pela então primeira-dama. Para comprar os imóveis, segundo a investigação, o casal tinha ajuda do corretor Ivamil Rodrigues e do empresário Evandro Farinelli, o “laranja” que fornecia os nomes para registro dos imóveis. Os dois também foram detidos hoje.
Equipes do Gaeco ficaram na casa de Olarte, na Rua 11 de Setembro, das 6h30 até por volta das 10h30 desta manhã. Além dos quatro mandados de prisão temporária, seis mandados de busca e apreensão também foram cumpridos.
Aos repórteres, Olarte disse que todos os imóveis que ele possui estão declarados à Receita Federal e que não há nenhum tipo de desvio. “Temos empresa há muitos anos, temos caixa para fazer o que fizemos”.
O prefeito afastado disse ainda que quando se candidatou na chapa de Alcides Bernal, em 2012, declarou possuir R$ 2 milhões em bens. Hoje, segundo ele, os bens chegam perto de R$ 3 milhões. “Não tenho imóveis em nome de terceiros, tudo está em meu nome e da minha esposa”, afirmou.
Na declaração feita em 2012 à Justiça Eleitoral, Olarte afirmava que cinco itens faziam parte dos seus bens. Entre eles estão a casa no Jardim São Bento, avaliada em R$ 700 mil, quatro terrenos no valor de R$ 100 mil e fundos de três empresas que juntas somavam  R$ 1,2 milhão.
Andréia Olarte não falou com os jornalistas e foi levada direto para viatura do Gaeco. Mais cedo, ao Portal Correio do Estado ela disse por mensagem que tudo não passava de politicagem porque hoje é o último dia do registro de candidatura e ela deve se lançar a vereadora pelo PROS.
Gilmar, Andréia, Ivamil e Evandro serão levados para o Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol) onde passarão por exame de corpo de delito e devem aguardar vaga no Presídio de Triagem da Capital.
segunda-feira, 15 de agosto de 2016

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