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domingo, 21 de fevereiro de 2016
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS

Em referendo apertado, bolivianos rejeitam nova reeleição de Evo Morales


Os bolivianos que foram às urnas rejeitaram a proposta de emenda constitucional que permitiria a Evo Morales disputar a reeleição pela terceira vez, em referendo realizado no país andino, neste domingo (21). As informações são baseadas em apuração da rede de televisão privada ATB.O resultado, no entanto, não foi nada tranquilo para os opositores do presidente, no poder desde janeiro de 2006. Com 100% dos votos apurados, o "Não" à proposta contou com 52,3% de adesão popular contra 47,7% do "Sim", escancarando a divisão política e ideológica em território boliviano. 
Governada pela oposição a Morales, a cidade de El Alto, por exemplo, cuja prefeitura foi invadida e incendiada por simpatizantes do presidente na semana passada, teve 57% de votos favoráveis ao terceiro mandato, número próximo aos 55,9% da capital, La Paz, mas bem distante dos 87,2% contrários à proposta em Potosí e dos 64,6% partidários do "Não" em Santa Cruz de La Sierra, centro econômico da Bolívia e maior município do país.
Reduto eleitoral de Morales, a cidade de Cochabamba, onde o presidente votou e foi recebido com festa por simpatizantes, teve 62,4% contrários à proposta. Com o resultado, o atual mandato é seu último em sequência e termina em 2019 – a ideia era levá-lo até 2025.
Bolivianos votam no referendo na capital do país andino, La Paz: disputa bastante equilibrada
Enzo De Luca/ABI/Divulgação - 21.02.2016
Bolivianos votam no referendo na capital do país andino, La Paz: disputa bastante equilibrada
O governo federal fez a proposta sob a justificativa de que Morales está na verdade em seu segundo mandato, já que, para ele, a contagem deveria ser feita a partir da promulgação da nova Constituição do país, implementada na gestão do presidente boliviano, em 2009. 
País com cerca de 10 milhões de habitantes, de maioria indígena, a Bolívia tem vivido tempos de estabilidade econômica, com inflação controlada e crescimento em torno dos 4%, segundo dados oficiais e privados.
As últimas pesquisas de opinião divulgadas no início do mês indicavam que Evo e sua gestão teriam em torno de 60% de aprovação popular. No entanto, analistas destacaram nos últimos dias que episódios negativos recentes poderiam refletir no resultado deste domingo.
Entre eles estão a notícia de uma suposta ex-namorada do presidente que seria ligada a uma empresa chinesa com contratos com o governo e a morte de seis pessoas no protesto realizado na Prefeitura de El Alto, antigo reduto eleitoral de Evo.
A suposta ex-namorada – e um suposto filho que teriam tido juntos – dominou as redes sociais dos bolivianos. Evo reconheceu que teve um filho com a empresária Gabriela Zapata, em 2007, e que a criança teria falecido. "Essa poderia ser a primeira eleição na qual Evo não teria índices acima dos 50% ou 60% dos votos favoráveis", explicou o analista político José Luis Gálvez, do Instituto Equipos Mori.
Segundo ele, antes mesmo desses episódios, a pesquisa do instituto indicava um virtual empate entre o "sim" e o "não" em torno dos 40%, com cerca de 19% de indecisos: "A maioria aprova a gestão de Evo, mas esse apoio pode não ser refletido no respaldo à mudança constitucional para que ele busque mais um mandato".
* Com informações da BBC Brasil
domingo, 21 de fevereiro de 2016

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