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domingo, 22 de novembro de 2015
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS

Sem remédios, Santa Casa aconselha pacientes a procurarem outros hospitais



A Santa Casa de Campo Grande informou, neste sábado (21), que está em estado crítico, sem estoque de medicamentos, produtos para limpeza e desinfecção e materiais básicos como gaze e seringas. Diante da situação, a direção do hospital aconselhou novos pacientes a procurarem outros hospitais.

Entre os casos agravados por conta da crise, está o de um menino de 5 anos, que fez uma cirurgia cardíaca. Ele precisa de duas ampolas do remédio Alprostadil por dia.
Até o momento, os médicos conseguiram apenas uma, ‘emprestada’ com o Hospital Regional Rosa Pedrossian. Os médicos da Santa Casa precisam conseguir outra até o meio dia de domingo (22), para garantir que a criança continue saudável.
Conforme o presidente da ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande), Wilson Teslenco, como a Prefeitura não depositou R$ 3 milhões dos repasses de novembro, a situação se agravou. Nesta semana, os fornecedores suspenderam a entrega dos medicamentos e de produtos para higienização, por isso, não se pode fazer a higienização do leito e colocar outro paciente no local.
Segundo Teslenco, a Prefeitura já havia se comprometido a fazer contraposta para por fim ao impasse da contratualização dos serviços hospitalares, mas, até agora, nada se concretizou. A previsão é de que pelo menos parte dos recursos fossem liberados na sexta-feira (20), o que não aconteceu. Com isso, a direção da Santa Casa notificou o MPE (Ministério Público Estadual) e a Prefeitura que a entrega de medicamentos foi suspensa por conta do não pagamento dos fornecedores.  
De acordo com a médica infectologista Priscila Alexandrino, o desabastecimento de produtos de limpeza básicos chegou ao ápice nesta semana e com isso, compromete a capacidade de receber pacientes. “Não tem como colocar outro paciente no leito sem a higienização. Não vão colocar em risco a saúde do paciente, pois o risco de infecção é alta”, diz
A direção da Santa Casa informou ainda que vai garantir o atendimento dos pacientes que já estão no hospital, mas que vai ter dificuldade em atender novos pacientes. As cirurgias eletivas já estão suspensas há cinco dias.
Conforme o hospital, a Santa Casa, que está sem contrato com o Município desde janeiro deste ano, precisa receber mais de R$ 15 milhões da Prefeitura e está impossibilitada de efetuar o pagamento de médicos e fornecedores. Desde o começo do mês, o hospital está divulgando que não possui materiais básicos como seringas e ataduras e que os serviços poderiam ser suspensos em razão do desabastecimento.
domingo, 22 de novembro de 2015

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