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sexta-feira, 13 de novembro de 2015
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS

Sem foro privilegiado, Giroto é blindado pela polícia de MS



Preso, solto e preso novamente nesta semana pela Polícia Civil, o ex-secretário do Ministério dos Transportes, ex-secretário de Estado de Obras e ex-candidato a prefeito de Campo Grande, Edson Giroto (PR) presta depoimento durante a manhã desta sexta-feira (13), no Ministério Público Estadual. O conteúdo da fala é mantido sob sigilo, mas o que impressiona é todo o aparato de segurança para Giroto, que, mesmo sem foro privilegiado, vem sendo 'blindado' por agentes policiais.

Desde que foi preso, na terça-feira, Giroto vem sendo escondido pelos policiais. A equipe doTopMídiaNews, por exemplo, chegou a ser ameaçada por um policial, que mostrou - literalmente - uma arma de fogo para evitar fotos do político na terça-feira. Na quinta-feira, as ameaças foram mais 'suaves': quem tentasse tirar fotos poderia ser processado judicialmente.

Nesta sexta, Giroto foi levado ao MPE em um carro descaracterizado da polícia, e teve a cabeça abaixada no veículo, para evitar qualquer imagem. Vale notar que o político não ocupa, no momento, nenhum cargo eletivo - no Executivo ou Legislativo - logo, não possui foro privilegiado, e deveria ser tratado como qualquer cidadão brasileiro.

Esquema 
Giroto e mais 7 pessoas foram presas nesta semana por suposto envolvimento em fraude de licitações de obras públicas no estado, referentes ao período do governo de André Puccinelli (PMDB). A investigação encontrou irregularidades na obra da rodovia MS-228, cujo contrato de recuperação estava nas mãos da Proteco.

A empresa, do empresário pivô da operação Lama Asfáltica, João Amorim, venceu a licitação da obra, avaliada em R$ 6.875.040,63 para recuperar o trecho da rodovia, entre os quilômetros 35 e 77, no município de Corumbá.  A licitação foi fechada no último ano da gestão do ex-governador André Puccinelli, do PMDB, em 2014, e foi assinada por Maria Wilma Casanova Rosa, responsável pela Agencia Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul).

Na terça-feira, 10, foram presos, além de Giroto, o empresário João Amorim, Maria Wilma, Átila Garcia Gomes Tiago de Souza, Elza Cristina Araújo dos Santos (sócia de Amorim, também investigada pela Lama Asfáltica), Maxwell Thomé Gomez, Rômulo Tadeu Menossi, Wilson Cabral Tavares e Wilson Roberto Mariano de Oliveira. As prisões são temporárias, de cinco dias podendo ser renovadas por mais cinco, e o objetivo é que os investigados não interfiram nos processos.

Na madrugada de quarta-feira, 11, o advogado de Giroto, Valeriano Fontura, conseguiu Habeas Corpus para o ex-secretário e para Maria Wilma. Ainda assim, o desembargador Dorival Moreira dos Santos cassou o pedido e Giroto se apresentou novamente à sede do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros) na manhã de quinta-feira, 12.

Fontura culpa a gestão de Reinaldo Azambuja (PSDB) pela prisão do ex-secretário, criticando, indiretamente, uma 'perseguição política'. O advogado culpou o atual secretário de Estado de Infraestrutura do governo de Azambuja, Ednei Marcelo Miglioli, por iniciar o processo que resultou na prisão. Giroto permanece em cela simples e sem nenhum tipo de conforto, usando um cano de água como ‘chuveiro’.
sexta-feira, 13 de novembro de 2015

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