quarta-feira, 16 de setembro de 2015
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS
Maioria dos deputados de MS declara voto contrário à CPMF
A maioria dos deputados federais de Mato Grosso do Sul afirmou que a nova tentativa do governo federal de retornar a cobrança da CPMF ( Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras) sobre transações bancárias trata-se de um erro e se posicionaram contrários à aprovação. Somente Zeca do PT defendeu a proposta e a tratou como “legítima”. Vander Loubet (PT) e Geraldo Rezende (PMDB) não se posicionaram firmemente sobre seus votos.
A alíquota ainda será apresentada ao Congresso em forma de PEC (Proposta de Emenda à Constituição) e o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB), declarou ser “muito pouco provável” a aprovação da proposta no Congresso.
Na tarde desta terça-feira (15), os oito deputados federais eleitos por Mato Grosso do Sul. Declararam voto contrário Elizeu Dionisio (SD), Carlos Marun (PMDB), Dagoberto Nogueira (PDT), Tereza Cristina (PSB) e Luiz Mandetta (DEM).



Sobre a alíquota
O novo imposto foi proposto na segunda-feira (14), dentro do conjunto de medidas fiscais de R$ 64,9 bilhões para garantir a meta de superávit primário de 0,7% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2016. A expectativa do governo é que a Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras gere um impacto de R$ 32 bilhões.
A CPMF incidiria em 0,2% em toda as transações bancárias e serviria para financiar os gastos da Previdência Social. No impacto da vida real do cidadão, essa taxação significaria que na compra de um carro novo de R$ 30 mil, por exemplo, R$ 60 seria cobrado a mais do contribuinte. Quem tem conta bancária ou fizesse qualquer transação estaria sujeito também a essa nova cobrança, caso seja aprovada.
De acordo com o Centro de Estudos em Microfinanças da Fundação Getúlio Vargas, 87% dos trabalhadores formais no Brasil tem uma conta bancária, que é passível de taxação da CPMF. De quem trabalha sem carteira assinada, 60% realizam movimentação bancária.
Senadores
A posição dos senadores eleitos por Mato Grosso do Sul ainda não foi divulgada. A reportagem deixou recado com as assessorias dos senadores Delcídio Amaral (PT), Simone Tebet (PMDB) e Waldemir Moka (PMDB), que não deram retorno até a publicação desta matéria.
Correiodoestado
quarta-feira, 16 de setembro de 2015