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sexta-feira, 25 de setembro de 2015
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS

Corpo de menino achado há 3 dias em freezer segue no IML em SP


O corpo do menino Ezra, encontrado em um freezer de sorvete em um apartamento no Centro deSão Paulo, está há três dias no Instituto Médico Legal (IML) Oeste, à espera do reconhecimento, que precisa ser feito por algum familiar.

O IML informou que se em até 72 horas (3 dias) um corpo não for identificado, é enterrado pelo próprio instituto. Como a morte do menino é um caso de repercussão, um funcionário do IML informou que o instituto irá esperar mais tempo, mas não precisou quanto.

O menino foi encontrado morto na sexta-feira (4) no apartamento onde vivia com o o padrasto, a mãe e as irmãs na Rua Santo Amaro, na região central de São Paulo. Vizinhos ouvidos pelo G1afirmam que a família saiu do prédio há quatro dias.
O Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) investiga o caso solicitou imagens do circuito interno do prédio onde a família morava. Segundo o boletim de ocorrência, o menino teria aparentemente cinco anos. A família era dona de uma bomboniere no térreo do edifício e morava no primeiro andar. Por volta das 18h40 de sexta, vizinhos ligaram para a polícia para verificar se havia algo estranho no apartamento.
O primo do padrasto do menino contou à polícia ter estranhado o fato de o vendedor de 26 anos deixar de abrir a bomboniere. Ele foi até o apartamento e, na porta, sentiu um cheiro muito forte. O homem chamou o proprietário do imóvel e lá encontraram, no freezer, o corpo do menino enrolado em um lençol e em sacos plásticos, segundo o boletim de ocorrência. Segundo o primo, o menino era filho da companheira do vendedor. Agentes da Polícia Técnico-Científica foram acionados para fazer perícia.
Atendimento
O Conselho Tutelar informou, em nota neste domingo (6), que Ezra foi atendido em junho de 2014 após receber denúncia que a criança apresentava sinais de espancamento. A mãe declarou, segundo o conselho, que batia "no intuito de educar, e não machucar".
Os conselheiros informaram aos pais que o procedimento não é tolerado no Brasil - a família é da África do Sul. Com a confirmação dos maus-tratos, ele foi retirado do convívio familiar e levado para acolhimento. O Conselho Tutelar diz que encaminhou o caso para o Poder Judiciário e não recebeu mais informações da criança e novas denúncias.
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vários cartazes foram colado na porta da bomboniere com frases pedindo justiça (Foto: Paula Paiva Paulo/G1)Vários cartazes foram colados na porta da bomboniere pedindo justiça (Foto: Paula Paiva Paulo/G1)
Vizinhos
Os vizinhos da família colaram cartazes neste sábado (5) na porta da bomboniere pedindo justiça. As mensagens desejavam também que o menino "descanse em paz".
O morador do prédio Marco Amorim contou ter sentido um cheiro forte vindo do apartamento nos dois últimos dias. "A gente passava e sentia um cheiro insuportável", disse. Ele contou que, no início da semana, viu o padrasto do menino esvaziando a geladeira de sorvetes da bomboniere e levando para dentro do apartamento.
O vizinho afirmou ainda que "cansou de reclamar para a síndica" do choro das crianças. "Era toda noite", completa sua esposa, Sâmara Silvestre. O casal contou que o menino já havia ido para o Conselho Tutelar após denúncias de maus-tratos de uma professora.

Sâmara disse que, nesta sexta-feira, quando o proprietário do apartamento foi tentar entrar, ele não conseguiu. "Trocaram a fechadura."
Renata Daniele Fernandes era colega da família e fornecia doces para a bomboniere. Ela mora no prédio vizinho, e contou que a mãe falava que o menino "dava muito trabalho" e ela queria mandá-lo de volta para a África do Sul, de onde a família era. As duas meninas pequenas nasceram no Brasil.
O filho de Renata costumava brincar com o menino. Segundo ele, a criança dizia que o sonho dela era ser jogador de futebol e comprar uma casa na praia para a mãe. Outro morador do prédio, Jorge Pantoja disse que a família era querida pelos vizinhos. "Todo mundo adorava o cara. Ele era muito bacana".
Síndica retirou a série de cartazes e deixou só alguns, com flores embaixo (Foto: Paula Paiva Paulo/G1)Cartazes foram arrancados, mas logo outros foram colocados junto com flores (Foto: Paula Paiva Paulo/G1)
Maria Célia Moreira já trabalhou na Escola Estadual Paulo Machado de Carvalho, onde o menino estudava. Ela relata que, no ano passado, houve um comunicado ao Conselho Tutelar sobre o menino e ele acabou levado para um abrigo.
"Eu não sei como que devolveram ele para os pais. Não era para ter sido devolvido, devolveram uma vez, e aí comunicamos ao abrigo que o menino estava chorando, queria voltar para o abrigo, e ele voltou para abrigo. É a mãe que batia. É um absurdo uma coisa dessa, de a gente ficar chocado. Nós percebemos que ele estava sendo mal tratado. Era um menino muito lindo, muito doce".
sexta-feira, 25 de setembro de 2015

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