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quarta-feira, 12 de agosto de 2015
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS

Renan: ‘Discutir impeachment não resolve crise econômica’


Depois de se apresentar como o líder em Brasília disposto a tentar dar fôlego ao governo Dilma Rousseff, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta terça-feira que é presiso separar as crises política e econômica que assolam o país. "Discutir o impeachment todos os dias não resolve a crise econômica. Acho recomendável separar as crises. O governo Dilma Rousseff não é o Brasil. Nós estamos atacando problemas nacionais que continuarão a existir durante e depois do governo Dilma", disse Renan. "O reducionismo é impróprio. O governo Dilma, como se sabe, tem data para acabar, e o Brasil vai continuar existindo."
Renan reuniu-se nesta segunda com os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa. O peemedebista apresentou uma agenda com 28 propostas anticrise - como melhorias no marco regulatório de concessões de obras de infraestrutura, ampliação do marco jurídico do setor de mineração, a simplificação de procedimentos ambientaise projetos de reajuste planejado para servidores.
Para Renan, a agenda de votações exigirá uma "saída política" entre os parlamentares, e não apenas discussões econômicas. "Vamos trabalhar para construir uma saída política para o Brasil. Qualquer saída será política. Só a política terá condições de construir uma saída para o nosso país, mas essa construção de saída exige preliminarmente um roteiro econômico, uma agenda de Brasil que o governo não pode se recusar a oferecer", disse.
Em um discurso recheado de recados ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Renan afirmou que os temas para votação podem ser ampliados e aprimorados. "Queremos dar previsibilidade e segurança a atores econômicos. Uma colaboração do Legislativo brasileiro. Não é uma colaboração do Senado. Queremos e podemos ser vistos como facilitadores, e não como sabotadores da nação", afirmou.
Renan Calheiros e Eduardo Cunha são investigados por suspeitas de receber propina do petrolão, mas enquanto o deputado decidiu romper com o governo em julho, depois de ter sido acusado de pedir 5 milhões de dólares em propina, Renan tenta ocupar o papel de protagonista de uma agenda anticrise.
"Não estamos estendendo a mão a um governo, que é efêmero e falível, mas tentando debater uma agenda do futuro para toda a nação. Minha obrigação como presidente do Congresso Nacional é procurar caminhos novos, mesmo correndo o risco de errar. O único erro imperdoável em uma crise é a inação", disse.
quarta-feira, 12 de agosto de 2015

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