sexta-feira, 7 de agosto de 2015
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS
Prefeitura de Rio Verde, adere à paralisação do dia 10 e fecha as portas.
A
Prefeitura de Rio Verde de MT-MS fechará as portas no dia 10 de agosto em apoio
à Mobilização Municipalista Permanente proposto pela Confederação Nacional dos
Municípios (CNM) e encabeçada, no Estado, pela Associação dos Municípios de
Mato Grosso do Sul (Assomasul).
O prefeito Mário
Alberto Kruger, confirmou através do Decreto nº 1716 de 06 de agosto de 2015, que a
Prefeitura fechará as portas no próximo dia 10, confirmando a adesão ao
protesto da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul) contra
a crise econômica vivenciada ultimamente no país.
O
objetivo da paralisação é a conscientização da população sobre a crise
financeira dos municípios.
Os serviços
essenciais permanecerão ativos na próxima segunda-feira.
De
acordo com o prefeito Mário Kruger, a Administração Municipal fará o apoio e a
construção desta conscientização, levando em
consideração a necessidade de iniciativas concretas na solução dos problemas
que atingem todos os municípios do Brasil, em virtude da crise financeira que
se instalou no País e que está levando a beira da falência a maioria das Prefeituras
Municipais.
A Assomassul, fez um levantamento demonstrativo que, para se manter uma
equipe do programa Estratégia Saúde da Família (ESF) são necessários R$ 50 mil
por mês, mas o governo federal repassa somente R$ 10 mil, ficando o restante
nas costas do município.
Outro exemplo é com referência à merenda escolar de qualidade, que custa R$ 2,30 a refeição por aluno, mas o governo federal repassa somente 30 centavos, o restante fica na responsabilidade do município. Tudo isso sem contar que os municípios investem mais do que deveriam na educação e na saúde, com recursos do próprio erário.
Hoje, os municípios gastam entre 25% e 30% com a saúde e entre 45% e 50%
com a educação, ou seja, praticamente o dobro do que a Constituição Federativa
determina. Constata-se que apenas 5% dos gastos com a saúde são pagos pelo
governo federal, conforme minuciosa análise da entidade representativa.
Os
79 municípios sul-mato-grossenses aderiram à paralisação.
sexta-feira, 7 de agosto de 2015