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quarta-feira, 6 de maio de 2015
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS

Cunha: operação da PF na Câmara era 'desnecessária'


O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), classificou como "desnecessária" a operação de busca feita pela Polícia Federal nas dependências da Casa nesta terça-feira. Os policiais estiveram no Centro de Informática da Câmara e colheram elementos para o inquérito que investiga o próprio Cunha.
Em entrevista concedida durante a tarde desta quarta, Cunha disse que não comentaria o caso. Mas, em seguida, acabou tratando do assunto. "O que foi feito aqui é absolutamente desnecessário. Não precisa ser feito isso. Bastava mandar um ofício e se mandaria tudo o que se pediu. Vir aqui buscar daquela forma... não precisava nada disso", disse ele. Eduardo Cunha, entretanto, disse ter ordenado que o acesso dos policiais fosse facilitado.
O peemedebista também repetiu a afirmação de que é investigado por uma "querela" do procurador-geral da República, Rodrigo Janot: "O procurador escolheu a quem investigar e há uma querela pessoal", afirmou.
Como mostrou o jornal Folha de S. Paulo, dois requerimentos assinados pela então deputada Solange Almeida (PMDB-RJ), atual prefeita de Rio Bonito (RJ), carregam o registro eletrônico de que foram elaborados, em verdade, no gabinete de Cunha. Isso reforça a tese de que o peemedebista usou os requerimentos para pressionar duas empresas que não estavam lhe pagando propina em dia, a Toyo e a Mitsui. O peemedebista nega as acusações.
Também em consequência do episódio, a Mesa Diretor da Câmara começou nesta quarta a discutir formas de restringir o uso das senhas dos parlamentares por funcionários. Hoje, cada parlamentar tem uma senha para acessar o e-mail institucional e os sistemas internos da Casa. O código normalmente é utilizado por assessores.
"Do jeito que a coisa está, daqui a pouco qualquer coisa que um funcionário possa fazer dentro de um gabinete pode gerar algum tipo de conclusão que não é cabível", justificou o peemedebista. A ideia é dividir o nível de acesso dos funcionários aos sistemas internos e, assim, restringir o número de pessoas com acesso geral.
quarta-feira, 6 de maio de 2015

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