Uma mulher de 38 anos foi detida na tarde de sábado (31), após confessar que matou a irmã com várias facadas, na sexta-feira (30), no bairro Morumbi, em Piracicaba (SP). Segundo a Guarda Municipal, a suspeita foi localizada após uma denúncia anônima de que ela estava caminhando próximo a residência onde aconteceu o crime. Ela foi encaminhada para o plantão policial, mas foi liberada após prestar depoimento, por não haver nenhum mandado de prisão expedido.

Apesar da suspeita ter confessado que matou a irmã, o delegado titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), que ficou responsável pela investigação, orientou o delegado de plantão para que ela fosse liberada e comparecesse à delegacia nesta segunda-feira (2) para prestar novo depoimento.

O crime
Segundo relato de testemunhas à polícia, o corpo da auxiliar de produção de 36 anos estava na sala e tinha várias perfurações. A moradora vivia há cerca de 5 anos com uma filha e o companheiro no local, que fica no bairro Morumbi, na Rua Jacob Mustichelli. De acordo com o registro policial, a irmã da auxiliar morava na residência vizinha e teria dormido de quinta para sexta-feira na casa, junto com a filha. De manhã, o companheiro da vítima deixou o imóvel, onde permaneceram as mulheres e as crianças.

Logo após a saída do rapaz, vizinhos teriam ouvido gritos, que só pararam quando a suspeita saiu levando uma sacola nas mãos, em direção à Avenida Antonia Pizzinato Sturion. Ainda de acordo com a polícia, as crianças teriam visto a irmã segurando a vítima pelas costas. Ela também teria mandado os menores se trancarem no banheiro. 

O companheiro da mulher assassinada foi chamado por vizinhos, mas ao chegar ao local, entrou em estado de choque e precisou ser encaminhado ao Pronto Socorro. No interior do imóvel havia sinais de luta corporal, com marcas de sangue na sala, cozinha, corredor e dois banheiros. A polícia encontrou duas facas, uma na pia da cozinha e outra na mesa da sala, ao lado do corpo da vitima. Familiares relataram às autoridades que a suspeita sofre de transtornos psiquiátricos. O caso foi registrado como homicídio qualificado.