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quinta-feira, 30 de outubro de 2014
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS

PMDB enfrenta nova crise com insatisfação de candidatos para Campo Grande


As coisas não estão nada fáceis no PMDB. Depois da crise no partido para definir quem seria o candidato ao Governo do Estado, com brigas entre Nelsinho Trad (PMDB) e o grupo que preferia Simone Tebet (PMDB) ou até mesmo a candidatura de Delcídio do Amaral (PT), o partido agora enfrenta insatisfação de cotados para disputar a Prefeitura de Campo Grande.
O deputado estadual eleito com mais votos, Marquinhos Trad (PMDB), foi o primeiro a anunciar que deixará o partido. Ele alegou que sairá para se candidatar a prefeito, o que não conseguirá se permanecer no PMDB.
A reclamação de Marquinhos não é isolada. O vereador Paulo Siufi (PMDB), mais bem votado no partido em 2012, também não está satisfeito. Na eleição passada ele foi cotado para disputar a prefeitura, mas foi preterido por lideranças, que preferiram Edson Giroto. Neste ano ele ainda não decidiu se concorrerá a prefeito, mas já sabe de uma coisa: não conseguirá emplacar candidatura se permanecer no partido.
“Ainda é cedo para pensar neste nível de escolha, mas o PMDB comigo nunca foi. Não sinto que tenho espaço dentro do PMDB. Na outra estava muito bem e fui preterido. Pagamos um preço, mas faz parte do jogo. Temos que buscar o espaço da gente e dentro do PMDB não consigo”, reclamou.
O vereador conta que teve outra experiência negativa nesta eleição, quando tentou uma vaga na Assembleia. “Não tive apoio e investimento de campanha como deveria ter sido, o que era combinado. Eles sabem quem querem. Os maiores conseguem fazer coisas”, protestou.
Apesar da dificuldade, o vereador diz que ficou satisfeito com os 11.500 votos que teve em Campo Grande e vai pensar mais para frente sobre que rumo seguir. Ele tem como certo a candidatura à reeleição, o que lhe faria permanecer no partido. Porém, se resolver disputar um cargo de Executivo, acredita que terá dificuldade.
“Vou avaliar se o PMDB é realmente o lugar onde tenho que ficar. Tenho inúmeros fatores que provaram que dentro do PMDB não tenho espaço. Ganho com minhas forças toda vez e não com meu partido. Mas, sou fiel ao meu partido toda vez”, revelou.
Sobre a situação do partido, Siufi entende que são poucas as opções para a disputa da prefeitura. Ele avalia Carlos Marun (PMDB) como um bom nome, mas acredita que Marquinhos tem muito mais chance.
“Hoje o partido não tem opção. Da nossa legenda, tem pouca opção. Tem que ter representatividade nos bairros. Isso de faz e acontece só existe na proporcional. Majoritária não é assim, tem que ter respaldo popular. Marun é um dos nomes. Mas, enxergo Marquinhos com mais condições”, avaliou.
O vereador avalia como natural a candidatura de Marquinhos, mas pondera que ele deve tomar muito cuidado para não perder o mandato, embora entenda que ele, realmente, não terá espaço dentro do partido.
“O Marquinhos se elegeu como deputado estadual mais votado. Naturalmente, sai candidato. Se perde para prefeito, continua deputado. É um menino que trabalha muito, vai para bairros, e tem aceitação boa na população. Mas, dentro do PMDB não vai ter espaço, como eu não tive. Só tem que pensar bem na hora de sair, para não perder o mandato”, avaliou.
quinta-feira, 30 de outubro de 2014

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