CIDADES
INTERNACIONAL
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS

Mapa mostra onde estão os médicos cubanos no Brasil


Uma das principais bandeiras eleitorais do PT em 2014, o programa Mais Médicos é um exemplo de demagogia em estado puro. Lançado em 2013, ele partiu do diagnóstico de uma carência verdadeira, a falta de médicos em muitas cidades brasileiras. A solução encontrada para esse problema foi escabrosa do ponto de vista institucional: a importação de médicos estrangeiros, principalmente de Cuba, cujo governo autoritário recebeu até agora 1,5 bilhão de reais – um aditivo assinado neste mês estabelece que o Ministério da Saúde pagará mais 1,17 bilhão de reais pelos cubanos que estão no Brasil. O programa não é a solução mais racional para o problema do atendimento médico, não é o mais sustentável a longo prazo, nem sequer aceitável do ponto de vista dos valores democráticos. Mas, apesar desses vícios gravíssimos de origem, a dinâmica da política é tal que torna-se quase impossível para um prefeito não aderir ao programa. Por meio da Lei de Acesso à Informação, o site de VEJA obteve a localização no território brasileiro de cada um dos 14.462 médicos de 48 nacionalidades – 79% de Cuba – distribuídos em 3.771 municípios. 
O Ministério da Saúde nunca tornou essas informações públicas.
Para aderir ao programa, os prefeitos têm de se inscrever no site do Ministério da Saúde para participar. A quantidade de médicos destinada varia de acordo com a população, nível econômico e as equipes de saúde sem médico já existentes. A maior parte das cidades — 43% — recebeu apenas um médico. O programa concluiu a sua quinta fase, destinada a contemplar cidades de alta vulnerabilidade social que ainda não haviam aderido. Também há 294 médicos (apenas 2% do total) distribuídos em 35 distritos sanitários indígenas.
O número de médicos recebido por cada partido é proporcional ao eleitorado que eles governam, porque o Ministério da Saúde incluiu a população a ser atendida entre as variáveis que condicionam a quantidade de profissionais distribuídos nas cidades. "A seleção foi totalmente impessoal, não houve discriminação", diz o secretário de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde do ministério, Hêider Pinto.
Mapa dos Médicos Cubanos
​Na segunda-feira passada, a presidente-candidata Dilma Rousseff foi questionada ementrevista ao Jornal Nacional, da Rede Globo, se avaliava a saúde pública brasileira como  “minimamente razoável” depois de doze anos de administração do PT. Treinada por um time de marqueteiros experientes, Dilma respondeu o óbvio, sem recorrer a novos adjetivos: Não.

Em maio do ano passado, quando o Mais Médicos preparava seu lançamento no Brasil, o jornal espanhol El País publicou reportagem na qual relatava que a formação rápida de um grande número de médicos e seu envio ao exterior por meio de parcerias com outros países era o maior produto de exportação de Cuba. Nos últimos 50 anos, a ditadura dos Castro trocou ajuda médica por empréstimos e acordos comerciais com 107 países. Há dois anos, tomando o exemplo da Venezuela chavista, Cuba embarcou mais de 40.000 profissionais da área de saúde para Caracas, entre médicos, enfermeiros e terapeutas, em troca de 105.000 barris de petróleo por dia, segundo o diário espanhol. Medicina, em Cuba, é negócio. Mas eleição e negócios não combinam. E a saúde, conforme admitiu a própria presidente-candidata, não está sequer “minimamente razoável”.
PARTIDOPREFEITURAS*PREFEITOS NO MAIS MÉDICOSENGAJAMENTO
PT 64350979%
PP47033271%
PSD49434470%
PSB44030770%
PDT31021268%
PR26718168%
PMDB101967566%
PSDB69942761%
PTB29917659%
DEM28315454%
Fonte: Ministério da Saúde (agosto de 2014) e Tribunal Superior Eleitoral *inclusive Brasília e Fernando de Noronha

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

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