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domingo, 17 de agosto de 2014
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS

Canal do Panamá completou 100 anos em expansão


O Canal do Panamá, obra monumental da engenharia por onde passa 5% do comércio marítimo mundial, completou 100 anos nesta sexta-feira (15), entre caminhões carregados de pedras, gruas e retroescavadeiras que trabalham em sua ampliação.
No dia 15 de agosto de 1914, um barco, o Ancón, cruzava pela primeira vez a rota que, após o fracasso dos franceses, foi aberta pelos Estados Unidos ao longo de 80 km na parte mais estreita da geografia da América: o velho sonho de unir os oceanos Pacífico e Atlântico se tornava realidade.
Um século depois, trabalhadores com capacetes e coletes escavam, montam comportas e levantam muros com toneladas de concreto para permitir a passagem de gigantes pós-Panamax, classe de navios de mais de 12.000 contêineres, o triplo de carga dos que atualmente atravessam a via.
"Para o Panamá, o canal significou progresso. Deixou de ser uma província (colombiana) esquecida para se tornar um Estado independente que podia escolher seu futuro (...) Sua contribuição para o comércio na época foi definitiva (e) a ampliação é o que queremos oferecer ao mundo hoje", declarou à agência de notícias France Presse (AFP) o administrador da rota, Jorge Quijano.
Com um ritual cuidadoso que leva dez horas, 14 mil barcos por ano, principalmente de Estados Unidos, China, Chile e Japão, cruzam de oceano a oceano carregados de mercadorias, petróleo, carros, grãos ou passageiros, em uma rota que envolve 1.700 portos em 160 países.
A alma do Panamá

As histórias do Canal e do Panamá como país independente se confundem. Em 1881, o francês Ferdinand de Lesseps, construtor do Canal de Suez, tentou abrir a rota, mas fracassou por problemas de engenharia, financeiros e pelas doenças tropicais, que mataram mais de 20 mil trabalhadores.
Depois de promoverem a separação da Colômbia, os Estados Unidos receberam do nascente Estado panamenho o aval para fazer um canal, pagaram aos franceses US$ 40 milhões por direitos e o construíram de 1904 a 1914. Instalaram ainda bases militares e um enclave com governo próprio em terras das quais haviam obtido a perpetuidade.
Décadas de luta nacionalista levaram em 1977 aos tratados assinados pelo líder panamenho Omar Torrijos e pelo presidente americano Jimmy Carter, que entregaram o canal ao Panamá no dia 31 de dezembro de 1999.
Desde então, a via forneceu ao Estado panamenho US$ 10 bilhões, mais do que em 85 anos sob propriedade americana. A ampliação triplicará os atuais ganhos em US$ 1 bilhão ao ano.
A gigantesca passagem aquática gera no país mais de 10 mil empregos e dinamiza negócios e serviços (6% do PIB) que fazem da economia panamenha uma das mais fortes da América Latina (cresceu 8,4% em 2013).
"No centenário... estou orgulhoso de fazer parte da história e trabalhar para o Canal do meu país", disse Héctor Peralta, que trabalha nas obras que ampliarão esta via, que funciona 24 horas por dia nos 365 dias do ano.
domingo, 17 de agosto de 2014

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