sexta-feira, 20 de junho de 2014
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS
Suposto comentário de professora da UFMS gera polêmica em Coxim e marido diz que ela teve o Facebook invadido.
O que parecia ser apenas um desabafo repercutiu de forma negativa nas redes sociais, principalmente entre os moradores de Coxim, que estão se sentindo agredidos por uma suposta postagem de professora da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), no Facebook.
Na terça-feira (17), horas antes do jogo Brasil e México pela Copa do Mundo, ela teria escrito: “Brasileiro é uma raça relapsa, preguiçosa, que aceita qualquer desculpa para não trabalhar. O jogo em Coxim é as 16h, horário local, mas 11h vagabundo fecha as portas e não trabalha mais. Merecem morrer, pobre e remelentos, gente podre”.
Como diz a garotada, a mensagem “bombou” na rede nesta quarta-feira (18), percorrendo o Facebook e o WhatsApp, provocando revolta na população de Coxim. O professor Rodrigo de Souza compartilhou a postagem no Facebook e indignado escreveu:
“Muito me admira uma professora de instituição pública, cujo papel é promover a tolerância, o respeito e acima de tudo o combate a toda e qualquer forma de preconceito, ser tão infeliz ao ponto de subjugar o povo coxinense, o mesmo povo que a acolheu. #bommesmoecoxim”.
Em pouco tempo a postagem de Souza ganhou mais de 100 curtidas e dezenas de compartilhamentos, assim como muitos comentários. O vereador Sérgio Alexandre da Silva (PTN), o Serginho do Bombeiro, chegou a dizer que na sessão da próxima terça-feira (24) vai propor uma carta de repúdio a professora.
O Edição de Notícias está tentando contato com a professora, mas até o momento não obteve retorno. A página da professora no Facebook está restrita a amigos, mesmo assim conseguimos mandar uma mensagem e aguardamos resposta.
Porém, conseguimos contato com o diretor do campus de Coxim da UFMS, professor Gedson Farias. Ele informou que não estava sabendo da postagem, mas adiantou que não tem o que fazer, pois é um assunto externo. Ao ser questionado, novamente pela reportagem, o diretor disse que vai conversar com a professora.
Se o diretor diz que nada pode fazer, os alunos da UFMS pensam o contrário, tanto que preparam uma manifestação para a próxima terça-feira (24). Os detalhes ainda não foram revelados, mas o objetivo é cobrar respeito por parte da professora, principalmente com o povo de Coxim.
O advogado Abilio Junior Vaneli lembrou que em fevereiro a postagem preconceituosa partiu de uma coordenadora de graduação e professora da PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro). “Agora somos surpreendidos por uma professora do campus da UFMS de Coxim, isso mostra que ainda existe muito preconceito social e ele está mais próximo de nós do que imaginamos!!!”, escreveu.
A professora da PUC-Rio também gerou polêmica. Ela postou imagem de um homem vestindo bermuda, regata e tênis foi feita no aeroporto Santos Dumont, no centro do Rio. Junto à fotografia, Rosa Marina Meyer publicou o comentário “aeroporto ou rodoviária?”. Neste caso, a professora que ironizou a aparência do passageiro perdeu um cargo interno que exercia na PUC-Rio.
Marido diz que professora envolvida em polêmica teve o Facebook invadido
EDIÇAOMS
sexta-feira, 20 de junho de 2014
Marido diz que professora envolvida em polêmica teve o Facebook invadido
O marido da professora do curso de Sistema da Informação da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Adriana Freitas de Carvalho, negou que ela seja a autora de um comentário polemico, postado em sua página no Facebook, na última terça-feira (17).
Em contato com o Edição de Notícias, por telefone, o marido informou que a professora teve sua página invadida por alguém que escreveu: “Brasileiro é uma raça relapsa, preguiçosa, que aceita qualquer desculpa para não trabalhar. O jogo em Coxim é as 16h, horário local, mas 11h vagabundo fecha as portas e não trabalha mais. Merecem morrer, pobre e remelentos, gente podre”.
Segundo o marido, que pediu para preservar sua identidade, o invasor teria feito uma cópia da mensagem e enviado para várias pessoas através do WhatsApp e Facebook. Em seguida o autor apagou a mesma, ainda de acordo com a versão do marido.
O fato é que a mensagem repercutiu nas redes sociais, causando a revolta da população coxinense. Agora, a família teme pela integridade de Adriana, que está abalada com o ocorrido. O marido disse que a senha usada pela professora era fácil, do tipo 1234, facilitando a invasão em sua página.
Conforme o marido, eles estudam uma forma de descobrir quem é o autor da mensagem. “Não temos nada contra o povo coxinense, pelo contrário, optamos em continuar morando em Coxim quando tivemos chance de ir embora”, finalizou o marido.
EDIÇAOMS








