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quarta-feira, 12 de março de 2014
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS

Unicamp inscreve 1.280 pessoas em programa de cirurgia bariátrica


Mil duzentos e oitenta pessoas interessadas em uma cirurgia bariátrica, conhecida como redução de estômago, compareceram ao Ginásio Multidisciplinar da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) nesta quarta-feira (12) para se candidatar a realizar a cirurgia gratuitamente no Hospital de Clínicas (HC) em Campinas (SP). A triagem estava programada para terminar às 12h, mas terminou às 12h30 por causa do número de pessoas que se inscreveram. A expectativa inicial era receber mil pessoas.
Os pacientes selecionados farão parte do grupo pré-operatório e passarão pela preparação antes do procedimento, que deve ser feito em até seis meses. De acordo com a Unicamp, a fila de espera normal é de até quatro anos e duas mil pessoas esperam pela cirurgia no banco de dados da instituição. Serão selecionadas as pessoas que tiverem o Índice de Massa Corporal (IMC) igual ou maior que 40 ou maior que 35 no caso de pacientes com doenças graves associadas, como hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, síndrome metabólica e apneia do sono. O IMC é calculado dividindo o peso em quilos pela altura da pessoa em centímetros elevada ao quadrado.Iniciativa
A equipe de gastrologia tem como objetivo desenvolver iniciativas que permitam à população de Campinas e região terem uma chance mais pontual de combater a obesidade mórbida. "Muitas pessoas acreditam que a obesidade mórbida é uma questão de estética, e infelizmente não é. A obesidade mórbida é uma doença crônica e inflamatória, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), que causa outras doenças associadas e que, se não for tratada, pode levar a morte", explica o gastrocirurgião Elinton Adami Chaim.
Quem pode operar
Os pacientes interessados em fazer a cirurgia bariátrica devem ter no mínimo 16 anos. O procedimento não é indicado para pessoas com sobrepeso, e sim indicado estritamente para obesos mórbidos. Segundo o gastrocirurgião Elinton Adami Chaim, o motivo é que a literatura demonstrou que, em longo prazo, pode ocorrer uma redução na expectativa de vida do indivíduo, de aproximadamente 15 anos.
Além disso, os médicos observaram que para o paciente com sobrepeso não existe benefício que justifique a cirurgia. Pelo contrário, ele vai enfrentará riscos. O tratamento cirúrgico é a última opção.
Volta ao peso antigo
Cerca de 10% dos pacientes que se submetem à cirurgia bariátrica voltam ao peso que tinham antes do procedimento, sendo que 2% retornam a ter obesidade mórbida. De acordo com o gastrocirurgião Elinton Adami Chaim, a causa é falta de preparo psicológico e dificuldade de introdução de atividade física como um hábito de vida, como é recomendado pela equipe médica. Os pacientes devem passar por um acompanhamento médico pelo resto de suas vidas, porque precisam fazer reposição de vitaminas e carecem ainda de acompanhamento psicológico e nutricional.
Riscos
Em curto prazo pode ocorrer sangramentos, tromboembolismo pulmonar e infecções. Ao longo prazo, pode haver desnutrição, anemia e o aparecimento de novas compulsões. É o caso de pacientes que passam a ingerir uma grande quantidade de leite condensado, achocolatados, refrigerantes e bebidas alcoólicas.
G1
quarta-feira, 12 de março de 2014

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