terça-feira, 17 de dezembro de 2013
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS
ARTIGO: Bullying, doença entre alunos no âmbito escolar!!!
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| Felipe Teruya, Assessor Parlamentar |
É o bullying, é o que existe no momento mais utilizado para traduzir uma prática hedionda de humilhações banais de crianças, adolescentes e adultos no ambiente escolar. Está preocupação vem sido debatida em diversos seminários e conferencias espalhadas por centenas de cidades do Brasil, inclusive, objeto de política explícita e direta de combate em estabelecimentos de ensino, seja ela particular ou pública. A gravidade do problema pode ser rapidamente digerida e identificada, por exemplo, com a quantidade de comunidades virtuais, ou seja, nas redes sociais no Facebook, twitter, instagran, entre outros que vêm tratando deste tema que vem aumentando de forma assustadora, incentivando a constituição de redes de proteção e apoio as vítimas do Bullying.
Latente, porém, também se encontram comunidades de incentivo ao bullying e à violência no trote universitário, observados em diversas regiões do nosso país.O bullying pode ser identificado por meio de algumas ações, aparentemente comum para alguns alunos, porém, colocar apelidos, ofender, zoar, gozar, encarnar, sacanear, humilhar, fazer sofrer, discriminar, excluir, isolar, ignorar, intimidar, perseguir, assediar, aterrorizar, amedrontar, tiranizar,dominar, agredir, bater, chutar, empurrar, ferir, roubar, quebrar pertences são várias atitudes que grita ensudercedoramente por um pedido de socorro.
As escolas são os lugares mais propícios para reflexão sobre as questões que envolvem crianças e jovens, pais e filhos, professores e alunos, bem como as relações que se dão na sociedade civil organizada. Neste sentido, penso que cabe à nós legisladores municipais intensificarmos o combate deste mal chamado Bullying, precisamos interagir mais com as escolas de nosso município ajudar a criar programas que façam com que as estatísticas caiam, semana na passada veio ao meu gabinete uma mãe dizer que o filho sofria bullying, fato este que me inspirou a escrever este artigo.
É preciso recorrer a mídia escrita, televisiva e online, para fortalecer o pensamento que a escola, de modo concomitante, além de ser uma instância de aprendizagem de conhecimento e de valores, bem como de exercício da ética e da cidadania , tem-se configurado como um espaço de proliferação de violências, incluindo, brigas,invasões, depredações e até mortes em alguns casos como o de Realengo. É um espaço em que os alunos, em absoluta fase de desenvolvimento, se deparam com, arquitetam, elaboram e colocam em prática experiências de violência. Todavia os alunos simultaneamente são socializados e singulares; lapidados pela escola e pela sociedade em que vivem, ao mesmo tempo constroem a si próprios, acreditando que a exclusão de um colega de sala é a melhor forma de resolver conflitos momentâneos ao diálogo.
Fazendo um estudo superficial do tema pude identificar formas simples no ambiente escolar: física (brigas, agressões físicas e depredações) e não física (ofensas verbais, discriminações, segregações, humilhações e desvalorização com palavras e atitudes de desmerecimento), sendo a última, muitas sempre, mascarada, maquiada e de difícil percepção. Tais situações, ocorrem nos diversos níveis de relações, podendo ter como agente tanto alunos quanto professores e funcionários, quer que sejam como protagonistas quer como vítimas.
Portanto professores, pais, alunos, filhos, posso afirmar que no atual contexto é difícil, mas não impossível, uma atividade docente eficaz. Atitudes aparentemente modestas, e que traduzem respeito, muitas vezes, criticadas e consideradas fúteis e sem maiores conseqüências, podem ter efeitos positivos e de grande importante para a nossas crianças e adolescentes, aliviando inclusive conflitos comuns a essa fase da vida destes jovens. Confiar e acreditar na capacidade dos educandos e educados, criar situações educativas com o principal objetivo que eles possam se expressar, proporcionando vivência prazerosa e tem o primor de entrosar com os estudantes, é uma forma fundamental de promover a auto-estima e colaborar com a redução da violência dentro do ambiente escolar, seja pública ou privada.
Esta constatação baseia-se no conhecimento de que a auto-estima que a criança gradativamente desenvolve é, em grande parte, interiorização da estima que esta cria aos poucos e da confiança da qual é o ponto principal. A auto-estima poderá ser trabalhada para que o adolescentes tenham uma visão mais ampla de si. Esse direcionamento poderá reduzir os conflitos tanto na escola quanto na base familiar, já que proporciona ao jovem poder encarar com mais facilidade com as mudanças que tem de enfrentar, em especial, na fase da juvenil. Podemos dizer que estas atitudes, favorecerão o respeito ao espaço dos amigos, da família, dos professores e dos outros indivíduos que fazem parte de sua vida, sendo assim a Sociedade ganhará com este investimento a longo prazo, pois educação é um grande investimento para termos uma comunidade mais humana, e assim um lugar melhor para se viver.
terça-feira, 17 de dezembro de 2013









