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segunda-feira, 1 de abril de 2013
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS

Imagens flagram dois jovens sendo executados perto de carro da PM





O Fantástico obteve com exclusividade o vídeo do flagrante cruel do assassinato de dois rapazes bem perto de um carro da polícia.Na madrugada de 16 de março na região central de São Paulo, Um adolescente e dois jovens conversam sentados num degrau numa rua quase deserta. A imagem no vídeo ao lado se transforma num registro brutal: dois dos três rapazes mostrados estão bem perto da morte.Eles foram assassinados por dois homens de moto --um tipo de crime que apavora moradores das regiões mais pobres de São Paulo.
Uma das vítimas tinha apenas 14 anos. Era filho de um catador de material reciclável.
“Tava na hora errada, com a pessoa errada. Executaram-no na hora. Não deram tempo de ele respirar”, disse o pai que preferiu não se identificar.
Desde os três anos, o garoto conhecido como Piuí andava na carroça do pai em busca de papelão e alumínio para vender como sucata.
“Eu carregava o Piuí pequenininho.  Não deixava ele em casa”, conta o pai.Aos sete anos, já ajudava no trabalho. Até duas semanas atrás, acompanhava o pai todos os dias, puxando a carroça.
“Nós íamos trabalhar de manhã, saía junto, trabalhava junto, era um parceiro. Mais do que um amigo, mais do que um filho”, disse.Ganhava uma mesada para comprar cigarros, roupas e se divertir com os amigos. Naquela noite de sexta-feira, a mãe pediu pra ele não sair.
“Eu falei "Piuí, tu não sai". Ele "não, mãe, vou sair que o menino tá me chamando". "filho, não sai.”, disse a mãe.Os três rapazes estavam bem embaixo das duas câmeras de segurança, que registraram tudo. Durante os disparos, um carro da polícia militar estava numa esquina, a cerca de 50 metros de onde os dois jovens foram assassinados.Os relógios das câmeras de segurança não apontam o horário correto: quando o crime aconteceu, já passava da meia-noite. Uma moto se aproxima, dois homens descem sem tirar os capacetes. Os jovens levantam os braços e se viram para a parede. Os homens apontam as armas. E atiram. Várias vezes. Um dos rapazes consegue fugir. Sai correndo sozinho. Com as duas vítimas já caídas no chão, eles disparam de novo. Os atiradores voltam calmamente para a moto e partem.
Seis segundos depois, a imagem mostra a passagem do carro de polícia. Uma outra câmera grava a rua a partir de outro ângulo. Ela não registra o local das mortes, mas mostra a viatura na esquina. Enquanto os assassinos atiravam, o carro dos policiais estava de frente para cena do crime.
“Essa cena é bastante impressionante porque denota ao menos uma omissão por parte dos policiais, que poderiam ter agido no sentido de tentar impedir que essas duas pessoas fossem mortas”, disse a diretora do departamento de homicídio de SP, Elizabeth Sato.Oito minutos depois dos tiros, policiais isolam o local. No boletim de ocorrência, registrado às duas e onze da madrugada, os policiais relataram que encontraram os corpos no chão. Não há informação sobre perseguição aos atiradores.
Para a polícia, o local do crime é um conhecido como ponto de venda e uso de drogas. Mas, segundo a família, o garoto Piuí não era usuário.
“Que eu saiba não, ele não usava droga.  só se usava fora, aqui dentro de casa nunca usou, nunca peguei ele com nada”, disse o pai.Segundo o registro policial, no corpo de Piuí havia seis marcas de tiros. Na outra vítima, que tinha 18 anos, eram 12 perfurações. A polícia não divulgou o nome do rapaz. O terceiro jovem, que conseguiu escapar, ainda não foi identificado.Com base nas imagens das câmeras de segurança, o departamento de homicídios está investigando a participação de policiais militares nos assassinatos.
“Um dos três indivíduos falava ao telefone no momento em que foi dada a ordem pra que eles levantassem do chão, virassem pra parede, colocassem as mãos pro alto. A pessoa que estava do outro lado do telefone ouviu e já nos confirmou que percebeu a voz dizendo "parado, mão pra cima, que é policia", disse a diretora.
Em nota, a Polícia Militar de São Paulo informa que "adotou providências para apurar as circunstâncias da ocorrência" e que "policiais militares já foram presos administrativamente".
Se ficar comprovado o envolvimento dos policiais que estavam no carro, eles responderão pelo mesmo crime dos dois atiradores: homicídio.
Para um dos parentes do garoto Piuí, não há dúvidas.
“Os caras chegam muito perto, é muito perto. Não dá distância nem pros moleques correr. Eles já chega atirando. É a queima roupa mesmo. Na minha visão foi polícia que matou esses moleques”, disse o irmã que também preferiu não se identificar.Fantástico: O seu filho estaria fazendo o que lá?
Pai: É isso que eu pergunto a mim mesmo e pergunto à sociedade, alguém que tava lá com ele, o que foi que ele foi fazer ali?
segunda-feira, 1 de abril de 2013

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