domingo, 14 de agosto de 2011
RIOVERDEMS | Por PORTAL  RIOVERDE  NOTICIAS
Hospital do Câncer de Barretos pode se instalar em MS
Hospital do Câncer de Barretos pode se instalar em MS
 	O Hospital de Câncer de Barretos,  referência no país no tratamento da doença, vai administrar dois centros  de diagnóstico a serem construídos em Campo Grande e Dourados e que  deverão estar prontos até o final deste ano. A diretoria do hospital  confirmou que está em negociação com o pecuarista de Mato Grosso do Sul  Antônio Moraes dos Santos para instalar as duas unidades em Mato Grosso  do Sul. A prefeitura da Capital deverá doar o terreno para o hospital,  que atende por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). A expectativa é que  o contrato seja assinado na próxima semana. 
 	Segundo o prefeito Nelsinho Trad (PMDB),  foram oferecidas algumas áreas para a instalação da unidade na Capital,  dentre elas, um terreno de um hectare, localizada na região do bairro  Aero Rancho, nas proximidades do Hospital Regional. A equipe do Hospital  de Barretos ainda precisa verificar se o local atende às necessidades  da instituição. "Eles querem um local próximo de algum hospital para  servir de base de apoio", explicou. "A intenção é construir uma unidade  de tratamento e prevenção. Teria uma unidade móvel de prevenção, que  circularia na cidade, e um fixo, cuja construção demandaria  aproximadamente R$ 12 milhões". 
 	Em matéria divulgada ontem no jornal  Folha de S. Paulo, a diretoria do Hospital de Câncer de Barretos  informou que a atuação em outros Estados é uma prática de praxe da  instituição, que circula pelo país com uma unidade móvel equipada para  fazer o diagnóstico da doença. Segundo o hospital, as unidades de  detecção de câncer terão capacidade para atender gratuitamente 50 mil  pessoas por ano nas duas cidades, mas não farão parte da rede pública.  Em ambos, será possível fazer o diagnóstico de câncer de mama, próstata e  pele e exames de papanicolau.
 	Doador
 	No ano passado, o pecuarista anunciou a  doação de R$ 23 milhões para o Hospital do Câncer Alfredo Abrão, em  Campo Grande. O dinheiro seria usado para construir um anexo de oito  andares, mas o acordo não foi firmado porque, segundo Antônio Moraes, a  entidade não aceitou cumprir a cláusula da impenhorabilidade do prédio. O  pecuarista havia condicionado a doação à garantia de que o terreno e o  futuro prédio não poderiam ser vendidos, hipotecados ou revertidos para  outra finalidade, que não o atendimento hospitalar à comunidade carente.
Na época, o advogado do hospital disse  que tratava-se de um "impasse burocrático perante o cartório", mas  estavam tentando resolver o problema quando o pecuarista desistiu da  doação. Devido a esse impasse, a reportagem foi informada que o  pecuarista não dará detalhes do empreendimento até que o contrato seja  firmado, o que deve ocorrer na próxima semana. 








