domingo, 26 de janeiro de 2014
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS
Sobe para 49 o número de mortos em protestos no Egito
O número de mortos nos confrontos durante protestos no Egito subiu para 49. A informação foi divulgava neste domingo (26) no site estatal Al-Ahram, citando um oficial do Ministério da Saúde, de acordo com a agência Reuters.
Os confrontos ocorreram no sábado (25). Segundo a AFP, algumas mortes ocorreram no Cairo, onde a polícia usou gases lacrimogêneos para dispersar os manifestantes seguidores do deposto presidente islamita Mohamed Morsi e outros ativistas antigovernamentais.
Também houve mortes na cidade de Minya, no sul do país.Os partidários do presidente islamita Mohamed Mursi destituído pelo exército em 3 de julho passado pediram que as manifestações fossem pacíficas por ocasião da data.
"Abaixo ao regime", gritavam os manifestantes nacapital egípcia, antes de se dispersarem pelas ruas sob uma chuva intensa de bombas de gás lacrimogêneo.
Na mesma manifestação em um bairro central da capital, em um fato sem precedentes, se reuniram os pró-Mursi e os "Jovens da Revolução" de 2011, que responderam à convocação de um movimento liberal e laico que reúne a ex-militantes da revolta anti-Mubarak.
A intervenção militar de 3 de julho significou para os militantes não islamitas da revolução de 25 de janeiro o retorno ao autoritarismo do antigo regime de Mubarak.
A Irmandade Muçulmana, confraria à qual pertence Mursi e que ganhou todas as eleições desde a queda de Mubarak, convocou 18 dias de manifestações pacíficas.
Mas o governo "de facto", dirigido pelo exército, já advertiu que irá reprimir com "firmeza" qualquer "tentativa de sabotagem das cerimônias por parte da Irmandade Muçulmana", decretada "organização terrorista" há algumas semanas.
Desde o último 14 de agosto, quando policiais e soldados mataram mais de 700 manifestantes pró-Mursi em um dia de protestos no Cairo, mais de mil manifestantes islamitas morreram e vários milhares foram presos, incluindo a maior parte dos líderes da confraria.
Neste sábado, no Cairo, policiais e soldados bloqueavam com tanques os principais acessos à cidade e a emblemática praça Tahrir, epicentro da "Revolução de 25 de janeiro de 2011".
Milhares de pessoas foram à praça neste sábado levando fotos do general Abdel Fata
domingo, 26 de janeiro de 2014









